Dólar tem nova queda e descola do exterior, fechado a R$ 3,25
O dólar fechou em queda frente ao real em um pregão marcado pela volatilidade, descolando do movimento de alta da moeda americana no exterior.
Depois de negociar a R$ 3,2785 na máxima intradia, o dólar comercial consolidou a queda e fechou em baixa de 0,14% a R$ 3,2543. Com isso, a moeda americana encerra a semana em queda de 1,21% e acumula valorização de 1,30% no mês. No ano, o dólar cai 17,74%.
O movimento do mercado local descolou da valorização da moeda americana frente às principais moedas no exterior diante da maior cautela nos mercados após o atentado em Nice, na França, e de dados melhores que o esperado da economia americana que reduziram o apetite por risco. "O dia hoje foi de cautela no exterior, com as bolsas na Europa perdendo o fôlego. Mas parece que o Brexit [decisão de saída do Reino Unido de sair da União Europeia] não deve afetar a economia americana", afirma Ignacio Rey, economista da Guide Investimentos. Rey pondera , contudo, que apesar dos dados econômicos melhores que o esperado dos Estados Unidos divulgados hoje, isso ainda não serve de gatilho para o mercado alterar as apostas de apenas uma alta de juros pelo Federal Reserve neste ano, o que pode garantir o fôlego para a recuperação dos ativos dos mercados emergentes.
O BC tem aproveitado o cenário externo positivo para reduzir a posição em contratos de swap cambial tradicional. A autoridade monetária vendeu hoje mais 10 mil contratos de swap reverso, operação equivalente a uma compra de US$ 500 milhões no mercado futuro. Com isso, o BC já retirou do mercado o equivalente a US$ 5 bilhões em julho. Se mantiver o mesmo ritmo, o BC concluirá a retirada de US$ 9,5 bilhões do mercado em julho, liquidando o próximo lote de swaps tradicionais de US$ 9,142 bilhões que vence em setembro.
Para Rey, o patamar do dólar abaixo de R$ 3,30 já começa a ficar sobrevalorizado em relação aos fundamentos e ele vê a chance da moeda americana voltar para esse nível, até porque o BC deve manter as atuações no câmbio.
Depois de negociar a R$ 3,2785 na máxima intradia, o dólar comercial consolidou a queda e fechou em baixa de 0,14% a R$ 3,2543. Com isso, a moeda americana encerra a semana em queda de 1,21% e acumula valorização de 1,30% no mês. No ano, o dólar cai 17,74%.
O movimento do mercado local descolou da valorização da moeda americana frente às principais moedas no exterior diante da maior cautela nos mercados após o atentado em Nice, na França, e de dados melhores que o esperado da economia americana que reduziram o apetite por risco. "O dia hoje foi de cautela no exterior, com as bolsas na Europa perdendo o fôlego. Mas parece que o Brexit [decisão de saída do Reino Unido de sair da União Europeia] não deve afetar a economia americana", afirma Ignacio Rey, economista da Guide Investimentos. Rey pondera , contudo, que apesar dos dados econômicos melhores que o esperado dos Estados Unidos divulgados hoje, isso ainda não serve de gatilho para o mercado alterar as apostas de apenas uma alta de juros pelo Federal Reserve neste ano, o que pode garantir o fôlego para a recuperação dos ativos dos mercados emergentes.
O BC tem aproveitado o cenário externo positivo para reduzir a posição em contratos de swap cambial tradicional. A autoridade monetária vendeu hoje mais 10 mil contratos de swap reverso, operação equivalente a uma compra de US$ 500 milhões no mercado futuro. Com isso, o BC já retirou do mercado o equivalente a US$ 5 bilhões em julho. Se mantiver o mesmo ritmo, o BC concluirá a retirada de US$ 9,5 bilhões do mercado em julho, liquidando o próximo lote de swaps tradicionais de US$ 9,142 bilhões que vence em setembro.
Para Rey, o patamar do dólar abaixo de R$ 3,30 já começa a ficar sobrevalorizado em relação aos fundamentos e ele vê a chance da moeda americana voltar para esse nível, até porque o BC deve manter as atuações no câmbio.
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