Juros futuros caem com menor aversão externa a risco e espera do Copom
As taxas dos contratos futuros de juros fecharam em queda na BM&F refletindo a diminuição da aversão a risco no exterior, após o fracasso do golpe militar na Turquia e a queda das expectativas de inflação no Brasil.
Pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira mostra uma nova queda da mediana das projeções de inflação para 2017, alvo da política monetária do Banco Central, que caiu de 5,40% para 5,30%, se mantendo estável em 7,26% para o fim de 2016.
Já a mediana das projeções para taxa Selic ficou estável em 13,25% para o fim de 2016 e em 11% para o fim de 2017. Investidores aguardam a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que decidirá na quarta-feira sobre o patamar da taxa básica de juros no Brasil.
Hoje o DI para janeiro de 2017 caiu de 13,88% para 13,87% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,69% para 12,67%. Já o DI para janeiro de 2021 fechou a 11,94% ante 11,97% do ajuste anterior.
O mercado aguarda a decisão do Copom, na quarta-feira, bem como o comunicado que será divulgado após o fim da reunião, a primeira comandada pelos novos diretores do Banco Central. A expectativa é de manutenção da taxa Selic em 14,25%. Mas para o sócio-gestor da Leme Investimentos, Paulo Petrassi, há a possibilidade de o BC sinalizar para um corte de juros na reunião do Copom de 31 de agosto.
"Agora não tem espaço para um corte da Selic nesta reunião, com o BC sinalizando que vai buscar o centro da meta, de 4,5% , no ano que vem. Mas se o dólar continuar caindo e houver um avanço no ajuste fiscal, isso pode abrir espaço para que o Copom afrouxe a política monetária", afirma Petrassi.
O gestor vê espaço para uma queda das taxas prefixadas de juros, especialmente nos vencimentos intermediários entre 2019 e 2021. "Acho que o corte de juros já está bem ?precificado' nos contratos com vencimentos mais curtos", afirma Petrassi.
Lá fora, o ambiente hoje foi de recuperação dos ativos de maior risco após a tentativa fracassada de um golpe militar na Turquia, com o atual presidente Recep Tayyip Erdogan se mantendo no poder.
Pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira mostra uma nova queda da mediana das projeções de inflação para 2017, alvo da política monetária do Banco Central, que caiu de 5,40% para 5,30%, se mantendo estável em 7,26% para o fim de 2016.
Já a mediana das projeções para taxa Selic ficou estável em 13,25% para o fim de 2016 e em 11% para o fim de 2017. Investidores aguardam a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que decidirá na quarta-feira sobre o patamar da taxa básica de juros no Brasil.
Hoje o DI para janeiro de 2017 caiu de 13,88% para 13,87% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,69% para 12,67%. Já o DI para janeiro de 2021 fechou a 11,94% ante 11,97% do ajuste anterior.
O mercado aguarda a decisão do Copom, na quarta-feira, bem como o comunicado que será divulgado após o fim da reunião, a primeira comandada pelos novos diretores do Banco Central. A expectativa é de manutenção da taxa Selic em 14,25%. Mas para o sócio-gestor da Leme Investimentos, Paulo Petrassi, há a possibilidade de o BC sinalizar para um corte de juros na reunião do Copom de 31 de agosto.
"Agora não tem espaço para um corte da Selic nesta reunião, com o BC sinalizando que vai buscar o centro da meta, de 4,5% , no ano que vem. Mas se o dólar continuar caindo e houver um avanço no ajuste fiscal, isso pode abrir espaço para que o Copom afrouxe a política monetária", afirma Petrassi.
O gestor vê espaço para uma queda das taxas prefixadas de juros, especialmente nos vencimentos intermediários entre 2019 e 2021. "Acho que o corte de juros já está bem ?precificado' nos contratos com vencimentos mais curtos", afirma Petrassi.
Lá fora, o ambiente hoje foi de recuperação dos ativos de maior risco após a tentativa fracassada de um golpe militar na Turquia, com o atual presidente Recep Tayyip Erdogan se mantendo no poder.
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