Juros futuros sobem com expectativa menor de corte da Selic em agosto
As taxas dos contratos futuros de juros fecharam em alta na BM&F um dia após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros em 14,25%. O comunicado divulgado após a reunião do Copom reduziu as chances de um corte da Selic em agosto ao reforçar a sinalização de que não há espaço para um afrouxamento monetário, o que levou os investidores ajustarem as apostas para uma queda de juros mais à frente.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 13,85% para 13,95%, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,62% para 12,78%. E o DI para janeiro de 2021 caiu de 11,92% para 11,97%.
No comunicado da reunião, a primeira liderada pela nova diretoria do Banco Central, o Copom listou alguns riscos nos cenários externo e interno, como a inflação corrente elevada, expectativas acima da meta, e incerteza na política fiscal que ainda não permitem um afrouxamento monetário. "Mantemos a nossa projeção para o início do ciclo de corte de juros começar a partir de outubro, em 0,5 ponto, mas vemos riscos inclinados para um início mais tarde", aponta a Nomura Secutiries em relatório.
Para o Itaú Unibanco, a sinalização contida no comunicado parece clara: o ciclo de corte de juros dificilmente será iniciado antes do último trimestre deste ano. O banco mantém a projeção de um corte de juros em outubro, de 0,25 ponto percentual, com a Selic devendo encerrar 2016 em 13,50%. "A probabilidade de um corte de juros antecipado, em agosto, aparentemente foi eliminada. Ainda achamos provável um corte em outubro, uma vez que as projeções de inflação tendem a melhorar", aponta o banco em relatório. O Itáu destaca o fato de as decisões de política monetária tomadas no último trimestre começarem a ter efeito no terceiro trimestre de 2018.
Algumas instituições que estavam com corte de juros para agosto mudaram as projeções como o banco UBS. A instituição prevê agora que o BC cortará a Selic em 0,50 ponto percentual em outubro e em mais 0,50 ponto em novembro, com o juro básico fechando em 2016 a 13,25% ao ano. Ao fim de 2017, a Selic estará em 10,50%, segundo o banco privado.
Para o UBS, o fato de as expectativas de inflação do mercado para 2017 ainda estarem acima de 4,5% sugere que o BC permanecerá "conservador" sobre a decisão de quando reduzir os juros, o que provavelmente implica adiamento do início do afrouxamento monetário para outubro.
O dado pior que o esperado do IPCA-15 de julho, divulgado nesta quinta-feira, reforçou a leitura de que a inflação corrente segue em patamar elevado e pressionada principalmente pela alta dos preços dos alimentos, risco esse que foi destacado no comunicado pelo BC. O índice, que é considerado uma prévia da inflação, subiu 0,54% em julho contra 9,40% em junho.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 13,85% para 13,95%, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,62% para 12,78%. E o DI para janeiro de 2021 caiu de 11,92% para 11,97%.
No comunicado da reunião, a primeira liderada pela nova diretoria do Banco Central, o Copom listou alguns riscos nos cenários externo e interno, como a inflação corrente elevada, expectativas acima da meta, e incerteza na política fiscal que ainda não permitem um afrouxamento monetário. "Mantemos a nossa projeção para o início do ciclo de corte de juros começar a partir de outubro, em 0,5 ponto, mas vemos riscos inclinados para um início mais tarde", aponta a Nomura Secutiries em relatório.
Para o Itaú Unibanco, a sinalização contida no comunicado parece clara: o ciclo de corte de juros dificilmente será iniciado antes do último trimestre deste ano. O banco mantém a projeção de um corte de juros em outubro, de 0,25 ponto percentual, com a Selic devendo encerrar 2016 em 13,50%. "A probabilidade de um corte de juros antecipado, em agosto, aparentemente foi eliminada. Ainda achamos provável um corte em outubro, uma vez que as projeções de inflação tendem a melhorar", aponta o banco em relatório. O Itáu destaca o fato de as decisões de política monetária tomadas no último trimestre começarem a ter efeito no terceiro trimestre de 2018.
Algumas instituições que estavam com corte de juros para agosto mudaram as projeções como o banco UBS. A instituição prevê agora que o BC cortará a Selic em 0,50 ponto percentual em outubro e em mais 0,50 ponto em novembro, com o juro básico fechando em 2016 a 13,25% ao ano. Ao fim de 2017, a Selic estará em 10,50%, segundo o banco privado.
Para o UBS, o fato de as expectativas de inflação do mercado para 2017 ainda estarem acima de 4,5% sugere que o BC permanecerá "conservador" sobre a decisão de quando reduzir os juros, o que provavelmente implica adiamento do início do afrouxamento monetário para outubro.
O dado pior que o esperado do IPCA-15 de julho, divulgado nesta quinta-feira, reforçou a leitura de que a inflação corrente segue em patamar elevado e pressionada principalmente pela alta dos preços dos alimentos, risco esse que foi destacado no comunicado pelo BC. O índice, que é considerado uma prévia da inflação, subiu 0,54% em julho contra 9,40% em junho.
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