Juros futuros avançam em meio a cautela com questão fiscal
As taxas dos contratos futuros de juros subiram na BM&F nesta sexta-feira ainda na esteira do movimento de ajuste de posição dos investidores diante da indicação do Banco Central de que a taxa Selic pode ficar estável por mais tempo para assegurar a convergência da inflação para meta em 2017. Dúvidas em relação a questão fiscal e menor apetite por risco no exterior também contribuíram para a alta de juros, especialmente os com vencimentos mais longos.
O DI para janeiro de 2017 fechou perto da estabilidade a 13,945% no encerramento do pregão regular ante 13,94% do ajuste anterior, enquanto o DI para janeiro de 2018 avançou de 12,78% para 12,85%.
A alta dos juros futuros fez com que o corte da Selic refletido na curva para este ano recuasse para 0,50 ponto.
A questão fiscal segue no radar. Mesmo com a frustração das receitas administradas e aumento das despesas obrigatórias, o governo federal decidiu esperar para promover um corte no Orçamento para garantir o cumprimento da meta de resultado primário estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Segundo mensagem dos ministros que consta no relatório bimestral de despesas e receitas divulgado hoje, as projeções "indicam materialização de riscos fiscais no montante de R$ 16,5 bilhões em relação aos valores estimados para receitas e despesas obrigatórias aos limites construídos com base nas indicações do relatório anterior".
Notícias de que governo prepara uma nova rodada de reajustes para algumas categorias de funcionários públicos também trazem preocupação em relação ao cumprimento da meta fiscal. Dúvidas em relação ao fiscal aliadas a um ambiente de pausa no movimento de apetite por risco no exterior contribuem para aumentar a cautela no mercado local e sustentaram a alta das taxas de juros com prazos longos. O DI para janeiro de 2021 subiu de 11,97% para 12,98%.
O DI para janeiro de 2017 fechou perto da estabilidade a 13,945% no encerramento do pregão regular ante 13,94% do ajuste anterior, enquanto o DI para janeiro de 2018 avançou de 12,78% para 12,85%.
A alta dos juros futuros fez com que o corte da Selic refletido na curva para este ano recuasse para 0,50 ponto.
A questão fiscal segue no radar. Mesmo com a frustração das receitas administradas e aumento das despesas obrigatórias, o governo federal decidiu esperar para promover um corte no Orçamento para garantir o cumprimento da meta de resultado primário estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Segundo mensagem dos ministros que consta no relatório bimestral de despesas e receitas divulgado hoje, as projeções "indicam materialização de riscos fiscais no montante de R$ 16,5 bilhões em relação aos valores estimados para receitas e despesas obrigatórias aos limites construídos com base nas indicações do relatório anterior".
Notícias de que governo prepara uma nova rodada de reajustes para algumas categorias de funcionários públicos também trazem preocupação em relação ao cumprimento da meta fiscal. Dúvidas em relação ao fiscal aliadas a um ambiente de pausa no movimento de apetite por risco no exterior contribuem para aumentar a cautela no mercado local e sustentaram a alta das taxas de juros com prazos longos. O DI para janeiro de 2021 subiu de 11,97% para 12,98%.
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