Juros futuros sobem na BM&F, mas fecham longe das máximas
As taxas dos contratos futuros de juros subiram na BM&F, mas fecharam longe das máximas, tendo devolvido parte da alta após a divulgação do comunicado do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc).
O documento apontou que o banco central americano ainda avalia subir a taxa básica de juros neste ano, mas isso não deve acontecer no curto prazo, o que favorece o ambiente de busca por ativos de maior risco e retorno, e o Brasil, com a terceira maior taxa nominal de juros do mundo, é um mercado atrativo para esses investimentos.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 13,97% para 13,98% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2021 avançou de 12,04% para 12,06% nesta quarta-feira.
Investidores continuam reforçando as apostas na postergação do corte da taxa Selic após a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada ontem, sinalizar que não há espaço para afrouxamento monetário no curto prazo. Aguardavam também o dado do mercado de trabalho no Brasil.
Lá fora, apesar de os membros do Fomc mostrarem uma visão mais otimista do mercado de trabalho nos Estados Unidos, a inflação continua baixa no curto prazo e o banco central americano espera que ela se aproxime da meta de 2% apenas no médio prazo.
Para o estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno, o banco central americano está preparando o terreno para subir a taxa de juros ainda neste ano, mas não deu sinais de que isso possa acontecer na próxima reunião, em setembro. "O banco central americano está se aproximando de voltar a subir juros. A avaliação do Fed é que o mercado de trabalho se fortaleceu. Por outro lado, ele avalia que a economia continua se expandindo a taxa moderada", diz.
Segundo Rostagno, se a economia americana continuar com o ritmo de expansão há chance de o Fed subir os juros em novembro. Mas analistas veem maior possibilidade de isso acontecer apenas em dezembro, uma vez que em novembro tem a eleição para Presidência dos EUA.
O efeito disso para os mercados emergentes, contudo, vai depender das políticas monetárias dos demais bancos centrais. O mercado aguarda a reunião do Banco do Japão (BoJ) que começa nesta quinta-feira. E espera o anúncio de mais medidas de estímulo no Japão e na Europa, prevendo um corte de juros no Reino Unido em agosto. "Se os bancos centrais japonês e europeu surpreenderem o mercado com o anúncio de medidas de estímulo acima do esperado, isso pode manter o otimismo em relação aos ativos de países emergentes", diz Rostagno.
O documento apontou que o banco central americano ainda avalia subir a taxa básica de juros neste ano, mas isso não deve acontecer no curto prazo, o que favorece o ambiente de busca por ativos de maior risco e retorno, e o Brasil, com a terceira maior taxa nominal de juros do mundo, é um mercado atrativo para esses investimentos.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 13,97% para 13,98% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2021 avançou de 12,04% para 12,06% nesta quarta-feira.
Investidores continuam reforçando as apostas na postergação do corte da taxa Selic após a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada ontem, sinalizar que não há espaço para afrouxamento monetário no curto prazo. Aguardavam também o dado do mercado de trabalho no Brasil.
Lá fora, apesar de os membros do Fomc mostrarem uma visão mais otimista do mercado de trabalho nos Estados Unidos, a inflação continua baixa no curto prazo e o banco central americano espera que ela se aproxime da meta de 2% apenas no médio prazo.
Para o estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno, o banco central americano está preparando o terreno para subir a taxa de juros ainda neste ano, mas não deu sinais de que isso possa acontecer na próxima reunião, em setembro. "O banco central americano está se aproximando de voltar a subir juros. A avaliação do Fed é que o mercado de trabalho se fortaleceu. Por outro lado, ele avalia que a economia continua se expandindo a taxa moderada", diz.
Segundo Rostagno, se a economia americana continuar com o ritmo de expansão há chance de o Fed subir os juros em novembro. Mas analistas veem maior possibilidade de isso acontecer apenas em dezembro, uma vez que em novembro tem a eleição para Presidência dos EUA.
O efeito disso para os mercados emergentes, contudo, vai depender das políticas monetárias dos demais bancos centrais. O mercado aguarda a reunião do Banco do Japão (BoJ) que começa nesta quinta-feira. E espera o anúncio de mais medidas de estímulo no Japão e na Europa, prevendo um corte de juros no Reino Unido em agosto. "Se os bancos centrais japonês e europeu surpreenderem o mercado com o anúncio de medidas de estímulo acima do esperado, isso pode manter o otimismo em relação aos ativos de países emergentes", diz Rostagno.
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