Dólar fecha em queda após dados sobre PIB nos EUA
O dólar fechou em queda frente ao real, acompanhando o movimento no exterior, sustentado pelo dado abaixo do esperado do PIB americano, que reduziu as chances de uma alta da taxa básica de juros em setembro nos Estados Unidos e deu fôlego para os ativos emergentes.
O PIB americano cresceu 1,2% ao ano no segundo trimestre, bem menos que a expectativa de 2,6% de analistas consultados pelo "The Wall Street Journal". O crescimento do primeiro trimestre foi revisado para baixo, de 1,1% para 0,8%. O resultado acabou se sobrepondo ao desapontamento do mercado com o anúncio de medidas de estímulo abaixo do esperado pelo Banco do Japão (BoJ), após sinalizações de expansão fiscal emitidas pelo governo nesta semana.
O dólar caiu 1,62% a R$ 3,2429. Já o contrato futuro para setembro recuava 1,38% para R$ 3,278. Com isso, a moeda americana encerrou a semana em queda de 0,45% e acumula valorização de 0,95% no mês. No ano, o dólar cai 18,03%.
A queda no mercado local ainda foi acentuada pela briga entre investidores com posições compradas e vendidas em dólar pelo fechamento da taxa Ptax, que será utilizada para liquidação dos contratos de derivativos que vencem no fim do mês.
De forma geral o mercado de câmbio local, acompanhou o movimento de desvalorização do dólar frente às principais moedas emergentes no exterior com os investidores postergando as apostas para uma alta de juros nos EUA, o que é favorável a ativos emergentes. E o Brasil, como uma taxa de juros de 14,25%, passa a ser atrativo nesse cenário.
No mercado local, o BC realizou hoje o leilão de rolagem em que ofertou US$ 3,9 bilhões por meio de linha de dólar com compromisso de recompra. Neste mês, o BC ainda retirou do mercado US$ 9,5 bilhões por meio de contratos de swap cambial reverso.
Investidores esperam que se o cenário externo continuar calmo é provável que o BC continue com o leilão de swap reverso para reduzir o estoque de swap cambial tradicional e liquidar o restante do lote de US$ 2,502 bilhões nesses derivativos que vence em setembro. Em outubro está previsto o vencimento de US$ 6,542 bilhões nesses ativos. "Achamos que deve continuar a janela para o BC seguir reduzindo o estoque de contratos de swap cambial tradicional em meio a expectativa de aumento do fluxo cambial", afirma Ignácio Rey, economista da Guide Investimentos.
O PIB americano cresceu 1,2% ao ano no segundo trimestre, bem menos que a expectativa de 2,6% de analistas consultados pelo "The Wall Street Journal". O crescimento do primeiro trimestre foi revisado para baixo, de 1,1% para 0,8%. O resultado acabou se sobrepondo ao desapontamento do mercado com o anúncio de medidas de estímulo abaixo do esperado pelo Banco do Japão (BoJ), após sinalizações de expansão fiscal emitidas pelo governo nesta semana.
O dólar caiu 1,62% a R$ 3,2429. Já o contrato futuro para setembro recuava 1,38% para R$ 3,278. Com isso, a moeda americana encerrou a semana em queda de 0,45% e acumula valorização de 0,95% no mês. No ano, o dólar cai 18,03%.
A queda no mercado local ainda foi acentuada pela briga entre investidores com posições compradas e vendidas em dólar pelo fechamento da taxa Ptax, que será utilizada para liquidação dos contratos de derivativos que vencem no fim do mês.
De forma geral o mercado de câmbio local, acompanhou o movimento de desvalorização do dólar frente às principais moedas emergentes no exterior com os investidores postergando as apostas para uma alta de juros nos EUA, o que é favorável a ativos emergentes. E o Brasil, como uma taxa de juros de 14,25%, passa a ser atrativo nesse cenário.
No mercado local, o BC realizou hoje o leilão de rolagem em que ofertou US$ 3,9 bilhões por meio de linha de dólar com compromisso de recompra. Neste mês, o BC ainda retirou do mercado US$ 9,5 bilhões por meio de contratos de swap cambial reverso.
Investidores esperam que se o cenário externo continuar calmo é provável que o BC continue com o leilão de swap reverso para reduzir o estoque de swap cambial tradicional e liquidar o restante do lote de US$ 2,502 bilhões nesses derivativos que vence em setembro. Em outubro está previsto o vencimento de US$ 6,542 bilhões nesses ativos. "Achamos que deve continuar a janela para o BC seguir reduzindo o estoque de contratos de swap cambial tradicional em meio a expectativa de aumento do fluxo cambial", afirma Ignácio Rey, economista da Guide Investimentos.
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