Juros futuros recuam com expectativa de corte da Selic em outubro
Os juros futuros terminaram a semana em queda forte, movidos principalmente pelo comunicado do Copom, que colocou em cena a possibilidade de um corte de juros em outubro. No fechamento, DI janeiro/2021 era negociado a 11,87%, ante 11,97% ontem. Já o DI janeiro/2019 era negociado a 11,93%, ante. E o DI janeiro/2018 cedia de 12,59% para 12,53%.
Na curva a termo, a ideia de uma redução de 0,25 ponto em outubro segue como majoritária. O resultado do relatório de emprego nos EUA ("payroll"), mesmo gerando um comportamento mais hesitante no câmbio, também contribuiu para o recuo das taxas, uma vez que a aposta em aumento de juros pelo Fed em setembro foi enfraquecida.
Além da intensidade da queda das taxas, chama a atenção o volume de negócios, que voltou a encorpar, após um mês de baixo giro. O aumento dos negócios demonstra que a disposição dos agentes em assumir novas posições reapareceu, tanto para contratos mais curtos quanto a parte mais longa da curva.
"O comunicado foi muito claro em abrir a porta para cortes em outubro", afirma o gestor de um fundo paulista. Ele explica que o efeito do comunicado foi trocar uma certeza - ?não há espaço para flexibilização da política monetária monetária' - por uma série de condicionantes subjetivas que, se satisfeitas, permitirão um corte de juros. "Há chance bastante razoável de que algumas delas estejam satisfeitas até outubro. Daí a ideia de que dá para cortar mas com a informação atual", explica, observando que o mercado está precificando
Sobre o "payroll", o mercado tenta digerir o resultado, o que se traduziu em bastante volatilidade para o dólar. Segundo os dados do Departamento de Trabalho dos EUA, foram criadas liquidamente 151 mil novos postos de trabalho em agosto, abaixo da expectativa de consenso, de 180 mil. A leitura até o momento é que os números, embora tenham vindo mais baixos do que o previsto, não mostram um quadro tão fraco a ponto de eliminar completamente do cenário a chance de uma elevação em setembro. Nos Fed Funds, essa hipótese conta com 20% de chance neste momento, depois de ter caído para 12%.
Na curva a termo, a ideia de uma redução de 0,25 ponto em outubro segue como majoritária. O resultado do relatório de emprego nos EUA ("payroll"), mesmo gerando um comportamento mais hesitante no câmbio, também contribuiu para o recuo das taxas, uma vez que a aposta em aumento de juros pelo Fed em setembro foi enfraquecida.
Além da intensidade da queda das taxas, chama a atenção o volume de negócios, que voltou a encorpar, após um mês de baixo giro. O aumento dos negócios demonstra que a disposição dos agentes em assumir novas posições reapareceu, tanto para contratos mais curtos quanto a parte mais longa da curva.
"O comunicado foi muito claro em abrir a porta para cortes em outubro", afirma o gestor de um fundo paulista. Ele explica que o efeito do comunicado foi trocar uma certeza - ?não há espaço para flexibilização da política monetária monetária' - por uma série de condicionantes subjetivas que, se satisfeitas, permitirão um corte de juros. "Há chance bastante razoável de que algumas delas estejam satisfeitas até outubro. Daí a ideia de que dá para cortar mas com a informação atual", explica, observando que o mercado está precificando
Sobre o "payroll", o mercado tenta digerir o resultado, o que se traduziu em bastante volatilidade para o dólar. Segundo os dados do Departamento de Trabalho dos EUA, foram criadas liquidamente 151 mil novos postos de trabalho em agosto, abaixo da expectativa de consenso, de 180 mil. A leitura até o momento é que os números, embora tenham vindo mais baixos do que o previsto, não mostram um quadro tão fraco a ponto de eliminar completamente do cenário a chance de uma elevação em setembro. Nos Fed Funds, essa hipótese conta com 20% de chance neste momento, depois de ter caído para 12%.
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