Temer é vaiado na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos
O presidente Michel Temer (PMDB) foi praticamente abafado pelas vaias que tomaram o Maracanã ao declarar aberto os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Ele se limitou a apenas uma frase protocolar que inicia os Jogos, e se virou para a tribuna de honra, de onde recebia aplausos de políticos e autoridades.
As vaias e gritos de "Fora Temer" começaram logo quando o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (CPI), Philip Craven, que estava no palco principal montado no gramado do estádio, encerrou o seu discurso e entregou a palavra ao presidente brasileiro.
Ainda antes do início oficial da cerimônia, o escritor Marcelo Rubens Paiva, um dos diretores criativos da festa, já deu o tom político e gritou "viva a democracia". Faltando oito minutos para as 18h15, hora marcada para o início da festa, o primeiro grito "Fora Temer" foi dado, em parte abafado por outros que vaiavam quem criticava o presidente. Rubens Paiva é um dos três diretores de criação da cerimônia, junto com o artista plástico Vik Muniz e o publicitário Fred Gelli.
Embora o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff tenha acabado no dia 31 de agosto, o guia com o roteiro da cerimônia foi entregue aos jornalistas ainda com Michel Temer descrito como "presidente da República em exercício".
Mais cedo, Temer recebeu representantes do Comitê Paralímpico Internacional (CPI) e o presidente da entidade, Philip Craven, que jogou basquete em cadeira de rodas pelo Reino Unido, em uma cerimônia no Palácio do Itamaraty, no Centro do Rio.
Ao lado da primeira-dama, Marcela Temer, do ministro de Relações Exteriores, José Serra, e do governador afastado do Rio, Luiz Fernando Pezão, Temer também recebeu chefes de Estado. Entre eles o primeiro-ministro de Portugal, Antônio Costa, o presidente da Islândia, Guoni Thorlacius Johanesson, além da integrantes da realeza de Bélgica e Holanda.
O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador Local Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, precisou interromper o discurso durante a cerimônia de abertura dos Jogos Paralimpícos após receber vaias ao agradecer o apoio dos governos federal, estadual e municipal.
As vaias se misturaram a aplausos, mas o barulho que tomou o Maracanã impediu que Nuzman continuasse o discurso. Quando prosseguiu, citou os para-atletas e recebeu forte aplauso. Logo depois entregou a palavra ao presidente do Comitê Paralímpico Internacional (CPI), Philip Craven.
Durante a fala, Nuzman elogiou a cidade do Rio e disse que "hoje o mundo é carioca". "Celebramos hoje um grande desafio, construir um mundo novo, mais acessível para todos, mais justo, mais fraterno, onde todos possam caminhar lado a lado sem obstáculos".
Repetiu, como fez na abertura da Olimpíada, "o melhor lugar do mundo é aqui". "Somos o país das realizações impossíveis", completou.
As vaias e gritos de "Fora Temer" começaram logo quando o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (CPI), Philip Craven, que estava no palco principal montado no gramado do estádio, encerrou o seu discurso e entregou a palavra ao presidente brasileiro.
Ainda antes do início oficial da cerimônia, o escritor Marcelo Rubens Paiva, um dos diretores criativos da festa, já deu o tom político e gritou "viva a democracia". Faltando oito minutos para as 18h15, hora marcada para o início da festa, o primeiro grito "Fora Temer" foi dado, em parte abafado por outros que vaiavam quem criticava o presidente. Rubens Paiva é um dos três diretores de criação da cerimônia, junto com o artista plástico Vik Muniz e o publicitário Fred Gelli.
Embora o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff tenha acabado no dia 31 de agosto, o guia com o roteiro da cerimônia foi entregue aos jornalistas ainda com Michel Temer descrito como "presidente da República em exercício".
Mais cedo, Temer recebeu representantes do Comitê Paralímpico Internacional (CPI) e o presidente da entidade, Philip Craven, que jogou basquete em cadeira de rodas pelo Reino Unido, em uma cerimônia no Palácio do Itamaraty, no Centro do Rio.
Ao lado da primeira-dama, Marcela Temer, do ministro de Relações Exteriores, José Serra, e do governador afastado do Rio, Luiz Fernando Pezão, Temer também recebeu chefes de Estado. Entre eles o primeiro-ministro de Portugal, Antônio Costa, o presidente da Islândia, Guoni Thorlacius Johanesson, além da integrantes da realeza de Bélgica e Holanda.
O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador Local Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, precisou interromper o discurso durante a cerimônia de abertura dos Jogos Paralimpícos após receber vaias ao agradecer o apoio dos governos federal, estadual e municipal.
As vaias se misturaram a aplausos, mas o barulho que tomou o Maracanã impediu que Nuzman continuasse o discurso. Quando prosseguiu, citou os para-atletas e recebeu forte aplauso. Logo depois entregou a palavra ao presidente do Comitê Paralímpico Internacional (CPI), Philip Craven.
Durante a fala, Nuzman elogiou a cidade do Rio e disse que "hoje o mundo é carioca". "Celebramos hoje um grande desafio, construir um mundo novo, mais acessível para todos, mais justo, mais fraterno, onde todos possam caminhar lado a lado sem obstáculos".
Repetiu, como fez na abertura da Olimpíada, "o melhor lugar do mundo é aqui". "Somos o país das realizações impossíveis", completou.
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