Juros futuros têm leve queda com IPCA de agosto no radar
Os juros futuros fecharam a sessão em leve queda, movidos pelo ambiente internacional e pelo dólar, que segue no terreno negativo. No fechamento do pregão regular, DI janeiro/2021 era negociado a 11,87%, estável ante terça-feira. Já o DI janeiro/2019 tinha taxa de 11,88%, ante 11,91% na sessão anterior. E DI janeiro/2018 operava estável a 12,46%, ante 12,50%.
Segundo profissionais, a queda foi limitada pelo leilão do Tesouro de títulos prefixados e pela expectativa do IPCA de agosto, que o IBGE divulgará amanhã.
Economistas ouvidos pelo Valor esperam que o IPCA tenha desacelerado, em grande medida por causa do alívio dos preços de alimentos. A média da projeção dos analistas é de uma alta de 0,43%, ante 0,54% em julho.
"Se o IPCA confirmar a desaceleração da inflação de serviços, os DIs vão cair mais", diz o sócio gestor da Modal Asset Management, Luiz Eduardo Portella. Mesmo com a queda recente, o mercado não embute completamente a aposta em um corte de 0,25 ponto em outubro. Os próximos indicadores - e o IPCA é um deles - devem autorizar o avanço nessa expectativa. Além do dado de inflação, o mercado espera para ler o Relatório de Inflação, que será divulgado até o fim de setembro, que trará a atualização das projeções de inflação do BC.
Por fim, o mercado monitorará a evolução das negociações das medidas de ajuste fiscal do governo. A leitura é que é preciso que haja algum avanço no processo de votação da PEC dos gastos para que o BC inicie o corte de juros -, por exemplo, a apreciação do projeto por uma comissão especial.
No leilão de prefixados, o Tesouro Nacional vendeu a oferta integral de 2 milhões de NTN-F, o equivalente a R$ 1,851 bilhão, e 7 milhões de LTN (R$ 5,340 bilhões).
Segundo profissionais, a queda foi limitada pelo leilão do Tesouro de títulos prefixados e pela expectativa do IPCA de agosto, que o IBGE divulgará amanhã.
Economistas ouvidos pelo Valor esperam que o IPCA tenha desacelerado, em grande medida por causa do alívio dos preços de alimentos. A média da projeção dos analistas é de uma alta de 0,43%, ante 0,54% em julho.
"Se o IPCA confirmar a desaceleração da inflação de serviços, os DIs vão cair mais", diz o sócio gestor da Modal Asset Management, Luiz Eduardo Portella. Mesmo com a queda recente, o mercado não embute completamente a aposta em um corte de 0,25 ponto em outubro. Os próximos indicadores - e o IPCA é um deles - devem autorizar o avanço nessa expectativa. Além do dado de inflação, o mercado espera para ler o Relatório de Inflação, que será divulgado até o fim de setembro, que trará a atualização das projeções de inflação do BC.
Por fim, o mercado monitorará a evolução das negociações das medidas de ajuste fiscal do governo. A leitura é que é preciso que haja algum avanço no processo de votação da PEC dos gastos para que o BC inicie o corte de juros -, por exemplo, a apreciação do projeto por uma comissão especial.
No leilão de prefixados, o Tesouro Nacional vendeu a oferta integral de 2 milhões de NTN-F, o equivalente a R$ 1,851 bilhão, e 7 milhões de LTN (R$ 5,340 bilhões).
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