Confiança do comércio de SP atinge maior nível desde março de 2015
A confiança do comércio de São Paulo cresceu em agosto pelo quarto mês seguido e atingiu o maior nível desde março de 2015. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) teve alta de 2,9% no mês e passou de 85,1 pontos em julho para 87,5 pontos em agosto, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Na comparação com agosto do ano passado (73,9 pontos). o crescimento foi de 18,5%.
Mesmo com as sucessivas altas, o indicador segue abaixo dos 100 pontos, linha que divide o otimismo (máximo de 200 pontos) do pessimismo (mínimo de zero) no indicador.
De acordo com a Fecomercio SP, o pessimismo do setor reflete principalmente a queda nas vendas do varejo. O que ajudou a melhorar a confiança foi a expectativa em relação ao novo governo - formalizado após o impeachment de Dilma Rousseff. Assim como já vinha ocorrendo em relação ao índice de confiança do consumidor, os empresários acreditam que a equipe econômica terá condições de adotar medidas para combater a crise.
Nas empresas com menos de 50 funcionários, o indicador de confiança cresceu 2,9% em agosto em relação ao mês anterior. Já nas empresas com mais de 50 empregados, a alta foi de 1,7%, na comparação com julho. Em comparação com agosto do ano passado, as empresas menores elevaram o indicador em 18,6%, enquanto as maiores registraram 11,1% de aumento na confiança.
De acordo com o departamento econômico da entidade, o crescimento é mais modesto nas grandes empresas porque elas são naturalmente mais reticentes em relação ao governo. Já o pequeno empresário é mais inclinado a acreditar na melhora do cenário econômico.
Agosto foi também o quarto mês seguido de alta nos três componentes do ICEC: o Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) subiu 11% em relação a julho e chegou a 45,2 pontos - esse subitem foi o principal responsável pelo desempenho do indicador geral de confiança no mês. Na comparação com agosto do ano passado, a alta foi de 23,2%.
Já o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) subiu 1,8% passando de 137 pontos em julho para 139,5 pontos no mês passado. O subíndice é o único que se encontra na faixa do otimismo - acima dos 100 pontos.
O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC), que mede a propensão para novos investimentos, subiu apenas 0,5% e atingiu 77,9 pontos em agosto. na comparação com julho. A alta sobre o mesmo mês do ano passado foi de 10,2%.
Segundo a FecomercioSP, até julho a confiança vinha avançando exclusivamente por conta das expectativas em relação ao governo de Michel Temer. Do mês passado para cá, a entidade enxerga "sinais mais claros" de alguma recomposição da economia, ainda que modesta, no segundo semestre.
A pesquisa da FecomercioSP abrange 600 empresários do varejo na cidade de São Paulo.
Mesmo com as sucessivas altas, o indicador segue abaixo dos 100 pontos, linha que divide o otimismo (máximo de 200 pontos) do pessimismo (mínimo de zero) no indicador.
De acordo com a Fecomercio SP, o pessimismo do setor reflete principalmente a queda nas vendas do varejo. O que ajudou a melhorar a confiança foi a expectativa em relação ao novo governo - formalizado após o impeachment de Dilma Rousseff. Assim como já vinha ocorrendo em relação ao índice de confiança do consumidor, os empresários acreditam que a equipe econômica terá condições de adotar medidas para combater a crise.
Nas empresas com menos de 50 funcionários, o indicador de confiança cresceu 2,9% em agosto em relação ao mês anterior. Já nas empresas com mais de 50 empregados, a alta foi de 1,7%, na comparação com julho. Em comparação com agosto do ano passado, as empresas menores elevaram o indicador em 18,6%, enquanto as maiores registraram 11,1% de aumento na confiança.
De acordo com o departamento econômico da entidade, o crescimento é mais modesto nas grandes empresas porque elas são naturalmente mais reticentes em relação ao governo. Já o pequeno empresário é mais inclinado a acreditar na melhora do cenário econômico.
Agosto foi também o quarto mês seguido de alta nos três componentes do ICEC: o Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) subiu 11% em relação a julho e chegou a 45,2 pontos - esse subitem foi o principal responsável pelo desempenho do indicador geral de confiança no mês. Na comparação com agosto do ano passado, a alta foi de 23,2%.
Já o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) subiu 1,8% passando de 137 pontos em julho para 139,5 pontos no mês passado. O subíndice é o único que se encontra na faixa do otimismo - acima dos 100 pontos.
O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC), que mede a propensão para novos investimentos, subiu apenas 0,5% e atingiu 77,9 pontos em agosto. na comparação com julho. A alta sobre o mesmo mês do ano passado foi de 10,2%.
Segundo a FecomercioSP, até julho a confiança vinha avançando exclusivamente por conta das expectativas em relação ao governo de Michel Temer. Do mês passado para cá, a entidade enxerga "sinais mais claros" de alguma recomposição da economia, ainda que modesta, no segundo semestre.
A pesquisa da FecomercioSP abrange 600 empresários do varejo na cidade de São Paulo.
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