Juros futuros fecham em alta com ajuste de posições
O mau humor global jogou por água abaixo toda a melhora que o mercado de juros havia conquistado desde a reunião do Copom, que autorizou a aposta em corte de juros a partir de outubro. As taxas dispararam nesta sexta-feira e, em alguns vencimentos, retomaram níveis pré-Copom, num claro movimento de ajuste de posições que tem o movimento global de fuga do risco como pano de fundo.
No fechamento, DI janeiro/2021 era negociado a 12,06%, ante 11,88% ontem. DI janeiro/2019 subia de 11,96% para 12,04%. Já DI janeiro/2018 era negociado a 12,58%, ante 12,46% ontem.
Para agentes, esse movimento parece temporário e tem a ver apenas com um rebalanceamento de riscos, dada a chance de o Federal Reserve (Fed, banco central americano) iniciar um ciclo de alívio monetário este ano. A visão dos especialistas é que a liquidez seguirá abundante nos próximos meses, com outros BCs - como o BCE e do Japão - mantendo políticas de estímulo e também porque, ainda que o Fed venha a subir os juros, será de forma muito gradual. Além disso, internamente, os elementos para um ciclo de alívio monetário estão se acumulando, o que sugere haver prêmio de risco a ser consumido na curva a termo.
O motor do ajuste hoje foram as declarações do presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, de que há argumento razoável para elevação gradual dos juros. E que, se o país não seguir no rumo da gradual remoção da acomodação, a recuperação será encurtada.
Essa fala, um dia após o mercado se decepcionar com o fato de o Banco Central Europeu (BCE) não ampliar o programa de estímulos, reduz o apetite por risco no mundo. A queda do petróleo, para baixo dos US$ 50,00, também contribui para o clima negativo.
Não fosse a piora do humor com emergentes, que se traduz também na forte alta do dólar, o mercado teria razão para uma rodada de alívio. Para especialistas, o IPCA hoje trouxe uma boa notícia: os preços dos alimentos desaceleraram, o que dá mais argumentos para um corte da Selic em outubro.
Entretanto, o ambiente global pressionado pela preocupação com o rumo da política monetária americana determina um movimento de "risk-off" e, portanto, uma alta importante nas taxa, inclusive nas mais curtas.
No fechamento, DI janeiro/2021 era negociado a 12,06%, ante 11,88% ontem. DI janeiro/2019 subia de 11,96% para 12,04%. Já DI janeiro/2018 era negociado a 12,58%, ante 12,46% ontem.
Para agentes, esse movimento parece temporário e tem a ver apenas com um rebalanceamento de riscos, dada a chance de o Federal Reserve (Fed, banco central americano) iniciar um ciclo de alívio monetário este ano. A visão dos especialistas é que a liquidez seguirá abundante nos próximos meses, com outros BCs - como o BCE e do Japão - mantendo políticas de estímulo e também porque, ainda que o Fed venha a subir os juros, será de forma muito gradual. Além disso, internamente, os elementos para um ciclo de alívio monetário estão se acumulando, o que sugere haver prêmio de risco a ser consumido na curva a termo.
O motor do ajuste hoje foram as declarações do presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, de que há argumento razoável para elevação gradual dos juros. E que, se o país não seguir no rumo da gradual remoção da acomodação, a recuperação será encurtada.
Essa fala, um dia após o mercado se decepcionar com o fato de o Banco Central Europeu (BCE) não ampliar o programa de estímulos, reduz o apetite por risco no mundo. A queda do petróleo, para baixo dos US$ 50,00, também contribui para o clima negativo.
Não fosse a piora do humor com emergentes, que se traduz também na forte alta do dólar, o mercado teria razão para uma rodada de alívio. Para especialistas, o IPCA hoje trouxe uma boa notícia: os preços dos alimentos desaceleraram, o que dá mais argumentos para um corte da Selic em outubro.
Entretanto, o ambiente global pressionado pela preocupação com o rumo da política monetária americana determina um movimento de "risk-off" e, portanto, uma alta importante nas taxa, inclusive nas mais curtas.
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