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Ganho de proposta aos bancários com abono supera inflação, diz Fenaban

12/09/2016 20h11

A contraproposta feita na última sexta-feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) aos trabalhadores da categoria, em greve desde a última terça-feira, de reajuste nominal de 7% e abono de R$ 3,3 mil, promove ganhos maiores do que a reposição "cheia" da inflação para todos os salários até R$ 8 mil, afirma comunicado divulgado na tarde desta segunda-feira pela entidade.

Com o reajuste equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) até setembro, a data-base, previsto em 9,62%, os bancários que ganham o piso, de R$ 1.976,10, receberiam ao fim de um ano R$ 31.193,29, valor que subiria para R$ 33.747,75 com a combinação de 7% de correção e R$ 3,3 mil de abono, exemplifica a Fenaban.

Para a entidade, a combinação seria a mais adequada para "o atual momento de transição na economia brasileira, que passa de uma inflação alta para uma inflação mais baixa". O percentual menor, de um lado, reduziria a indexação dos salários, enquanto o abono faria a reposição das perdas inflacionárias.

Até sexta-feira, após cinco rodadas de negociação, a proposta da Fenaban previa 6,5% de aumento. Entre as demandas da Confederação Nacional dos Trabalhadores Ramo Financeiro (Contraf) estão reajuste de 14,78%, que corresponde a um ganho real de 5%, 14º salário e manutenção do emprego.

Há uma nova rodada prevista para terça-feira, às 14h, em São Paulo.