Dólar fecha no maior nível desde 7 de julho com aversão a risco global
O dólar fechou em alta frente ao real refletindo o movimento global de aversão a risco que provocou uma venda de ativos de mercados emergentes e levou a um movimento de "stop loss" (limite de perdas).
No mercado local, o dólar comercial fechou em alta de 2,06%, cotado a R$ 3,3156, maior patamar desde 7 de julho de 2016. Já o contrato futuro para outubro avançava 2,18% para R$ 3,335.
O recuo do preço do petróleo, após relatório do Agência Internacional de Energia (AIE) mostrando uma queda na demanda pela commodity no terceiro trimestre, reforçou a cautela do mercado em um ambiente de incerteza sobre a política monetária nos Estados Unidos e no Japão, que tem levado a um aumento da procura por ativos considerados seguros como os Treasuries.
O dólar acelerou a alta frente ao real com o discurso de um membro do comitê executivo do Banco Central Europeu (BCE), Sabine Lautenschlaeger, que afirmou que não vê razão para mudar o desenho do programa de compra de ativos, embora tenha reforçado que o BCE não chegou a um limite mínimo para os juros, que já estão em terreno negativo. Na semana passada, o presidente do BCE, Mario Draghi frustrou o mercado ao não sinalizar um aumento imediato do programa de compra de ativos.
Investidores esperavam mais estímulos por parte do BoJ e do BCE, cujos programas de compra de ativos têm ajudado a manter a liquidez no mercados e suportado os investimentos em ativos de risco. O temor com uma mudança no programa de compra de ativos do Japão aumentou a cautela nos mercados desde a semana passada.
A eleição para presidência nos Estados Unidos também começa a entrar no radar dos investidores. O temor com o avanço do candidato republicano Donald Trump na corrida presidencial é outro fator que preocupa o mercado.
O desempenho da moeda brasileira também vai depender das notícias domésticas, sobretudo do andamento das medidas de ajuste fiscal no Congresso.
No caso do real, o movimento de alta do dólar foi acentuado pelas atuação do Banco Central no mercado de câmbio, que levou a moeda brasileira a liderar as perdas frente ao dólar.
Nesta terça-feira, o BC seguiu com o ritmo de oferta de swaps cambiais reversos e vendeu hoje mais 10 mil contratos, operação equivalente a uma compra de US$ 500 milhões no mercado futuro.
No mercado local, o dólar comercial fechou em alta de 2,06%, cotado a R$ 3,3156, maior patamar desde 7 de julho de 2016. Já o contrato futuro para outubro avançava 2,18% para R$ 3,335.
O recuo do preço do petróleo, após relatório do Agência Internacional de Energia (AIE) mostrando uma queda na demanda pela commodity no terceiro trimestre, reforçou a cautela do mercado em um ambiente de incerteza sobre a política monetária nos Estados Unidos e no Japão, que tem levado a um aumento da procura por ativos considerados seguros como os Treasuries.
O dólar acelerou a alta frente ao real com o discurso de um membro do comitê executivo do Banco Central Europeu (BCE), Sabine Lautenschlaeger, que afirmou que não vê razão para mudar o desenho do programa de compra de ativos, embora tenha reforçado que o BCE não chegou a um limite mínimo para os juros, que já estão em terreno negativo. Na semana passada, o presidente do BCE, Mario Draghi frustrou o mercado ao não sinalizar um aumento imediato do programa de compra de ativos.
Investidores esperavam mais estímulos por parte do BoJ e do BCE, cujos programas de compra de ativos têm ajudado a manter a liquidez no mercados e suportado os investimentos em ativos de risco. O temor com uma mudança no programa de compra de ativos do Japão aumentou a cautela nos mercados desde a semana passada.
A eleição para presidência nos Estados Unidos também começa a entrar no radar dos investidores. O temor com o avanço do candidato republicano Donald Trump na corrida presidencial é outro fator que preocupa o mercado.
O desempenho da moeda brasileira também vai depender das notícias domésticas, sobretudo do andamento das medidas de ajuste fiscal no Congresso.
No caso do real, o movimento de alta do dólar foi acentuado pelas atuação do Banco Central no mercado de câmbio, que levou a moeda brasileira a liderar as perdas frente ao dólar.
Nesta terça-feira, o BC seguiu com o ritmo de oferta de swaps cambiais reversos e vendeu hoje mais 10 mil contratos, operação equivalente a uma compra de US$ 500 milhões no mercado futuro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.