Consumo aparente de aços planos sobe 3,8% em agosto, aponta Inda
O consumo aparente de aços planos terminou agosto em 727,5 mil toneladas, segundo o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). O levantamento exclui folhas metálicas. Sobre o mesmo mês de 2015, a alta é de 3,8%, e ante julho há crescimento de 11%.
De janeiro a agosto, o consumo, que reúne tantos produtos nacionais como importados, ficou em 5,32 milhões de toneladas, 22,6% a menos do que nos mesmos meses de 2015. O instituto acredita que 2016 como um todo fechará com queda superior a 10%.
Cenário estável
Além disso, Carlos Loureiro, presidente do Inda, disse durante entrevista coletiva que, apesar de a projeção formal ser de recuo em 5% tanto em compras como vendas da rede associada no ano, o comportamento do mercado mostra que essa baixa pode ser menor. Ele vê os volumes caindo em no máximo 5% em 2016.
Para Loureiro, o cenário é de estabilidade nos preços internacionais do aço, o que garante os três reajustes promovidos pelas usinas durante o segundo trimestre aqui no Brasil. Um dos fatores que sustenta essa visão é a disparada do carvão lá fora.
China
De cerca de US$ 84 por tonelada na mínima do primeiro semestre, o carvão já atinge US$ 214. A commodity é a segunda matéria-prima para fabricação do aço, depois do minério de ferro. "Só esse salto já representa cerca de US$ 78 a mais de custo para as siderúrgicas", explicou o presidente do Inda.
Loureiro também comentou que o mercado espera que o governo aceite a reclamação de antidumping contra laminados a quente tanto de China como de Rússia que chegam ao Brasil até o fim deste ano. Isso poderia garantir mais participação de mercado às empresas nacionais.
Enquanto isso, a Gerdau inaugurou em julho seu laminador de chapas grossas. Na opinião do presidente do Inda, o grupo gaúcho tem oportunidade de, além de conquistar parte do mercado dominado pela Usiminas, também ganhar uma parcela do que é importado no país. Um antidumping contra a China ajudaria nesse processo.
De janeiro a agosto, o consumo, que reúne tantos produtos nacionais como importados, ficou em 5,32 milhões de toneladas, 22,6% a menos do que nos mesmos meses de 2015. O instituto acredita que 2016 como um todo fechará com queda superior a 10%.
Cenário estável
Além disso, Carlos Loureiro, presidente do Inda, disse durante entrevista coletiva que, apesar de a projeção formal ser de recuo em 5% tanto em compras como vendas da rede associada no ano, o comportamento do mercado mostra que essa baixa pode ser menor. Ele vê os volumes caindo em no máximo 5% em 2016.
Para Loureiro, o cenário é de estabilidade nos preços internacionais do aço, o que garante os três reajustes promovidos pelas usinas durante o segundo trimestre aqui no Brasil. Um dos fatores que sustenta essa visão é a disparada do carvão lá fora.
China
De cerca de US$ 84 por tonelada na mínima do primeiro semestre, o carvão já atinge US$ 214. A commodity é a segunda matéria-prima para fabricação do aço, depois do minério de ferro. "Só esse salto já representa cerca de US$ 78 a mais de custo para as siderúrgicas", explicou o presidente do Inda.
Loureiro também comentou que o mercado espera que o governo aceite a reclamação de antidumping contra laminados a quente tanto de China como de Rússia que chegam ao Brasil até o fim deste ano. Isso poderia garantir mais participação de mercado às empresas nacionais.
Enquanto isso, a Gerdau inaugurou em julho seu laminador de chapas grossas. Na opinião do presidente do Inda, o grupo gaúcho tem oportunidade de, além de conquistar parte do mercado dominado pela Usiminas, também ganhar uma parcela do que é importado no país. Um antidumping contra a China ajudaria nesse processo.
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