Moody's rebaixa notas de crédito da incorporadora Viver
A agência de classificação de risco Moody's rebaixou a nota da incorporadora Viver de "Caa3" para "C" após a companhia entrar com pedido de recuperação judicial na sexta-feira. A instituição também reduziu o rating nacional da companhia, de "Caa3.br" para "C".
"O estresse financeiro da Viver é resultado do fraco desempenho operacional, estrutura de capital insustentável e limitada flexibilidade financeira para cumprir com o serviço de dívida de curto prazo e as necessidades de capital de giro", afirma Moody's.
Para a agência, a expansão malsucedida e estouros de orçamentos de obra levaram a um plano significativo de reestruturação dos negócios a partir do final de 2012, que foram acentuados pela deterioração do setor de incorporação desde o ano passado.
"Em consequência, os esforços significativos para vendas de ativos, redução de lançamentos e estratégia de desalavancagem nos últimos anos não foram o suficiente para impedir uma renegociação forçada de dívida em dezembro de 2013 e default no pagamento de dívida com rating em abril de 2015", aponta a análise.
Dificuldades do setor
A Viver é a primeira incorporadora imobiliária de capital aberto a entrar com pedido de recuperação judicial, retratando as dificuldades que atravessa o setor em razão da crise econômica do país nos últimos anos.
Em comunicado enviado ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia informou que a deterioração da economia, a limitação das linhas de crédito, o aumento dos distratos e recentes execuções de credores impediram sua continuidade operacional.
Segundo a instituição, em junho, a Viver divulgou R$ 1,2 bilhão em dívida financeira, montante do qual R$ 645 milhões estavam relacionados a financiamento de projetos sob o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o restante associado a empréstimos com garantia de capital de giro, securitização de recebíveis e dívida corporativa.
"O estresse financeiro da Viver é resultado do fraco desempenho operacional, estrutura de capital insustentável e limitada flexibilidade financeira para cumprir com o serviço de dívida de curto prazo e as necessidades de capital de giro", afirma Moody's.
Para a agência, a expansão malsucedida e estouros de orçamentos de obra levaram a um plano significativo de reestruturação dos negócios a partir do final de 2012, que foram acentuados pela deterioração do setor de incorporação desde o ano passado.
"Em consequência, os esforços significativos para vendas de ativos, redução de lançamentos e estratégia de desalavancagem nos últimos anos não foram o suficiente para impedir uma renegociação forçada de dívida em dezembro de 2013 e default no pagamento de dívida com rating em abril de 2015", aponta a análise.
Dificuldades do setor
A Viver é a primeira incorporadora imobiliária de capital aberto a entrar com pedido de recuperação judicial, retratando as dificuldades que atravessa o setor em razão da crise econômica do país nos últimos anos.
Em comunicado enviado ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia informou que a deterioração da economia, a limitação das linhas de crédito, o aumento dos distratos e recentes execuções de credores impediram sua continuidade operacional.
Segundo a instituição, em junho, a Viver divulgou R$ 1,2 bilhão em dívida financeira, montante do qual R$ 645 milhões estavam relacionados a financiamento de projetos sob o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o restante associado a empréstimos com garantia de capital de giro, securitização de recebíveis e dívida corporativa.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.