Dólar fecha em alta com expectativa de corte da Selic no mês que vem
O dólar fechou em alta frente ao real, descolando do movimento no exterior influenciado por um fluxo negativo no mercado local. Investidores também aproveitaram para ajustar as posições após a queda de 1,54% da moeda americana ontem.
O dólar comercial subiu 0,47% encerrando a R$ 3,2248. Já o contrato futuro para outubro avançava 0,68% para R$ 3,235.
Analistas comentaram que o movimento de perda de força da moeda brasileira no mercado local pode ter sido intensificado por um fluxo de saída de recursos, liderado por instituições não financeiras.
Lá fora, o dólar recuou frente às principais divisas emergentes diante da sinalização de um ajuste gradual de alta de juros nos Estados Unidos e do fato de não haver surpresas negativas na reunião do Banco do Japão (BoJ), que anunciou um ajuste do programa de compra de ativos passando a estabelecer uma meta para os juros dos bônus de longo prazo. O mercado, contudo segue cauteloso, com a possibilidade de uma alta de juros nos Estados Unidos em dezembro.
Cenário doméstico
No mercado local, os investidores acompanham a 34ª fase da Operação Lava-Jato (denominada "Arquivo X"), da Política Federal, que resultou na prisão temporária do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, que foi revogada mais tarde pelo juiz Sergio Moro. A operação investiga fraude em licitação, corrupção de agentes públicos e propina em construção de navios-sonda e envolveu também buscas na sede da OSX, do empresário Eike Batista.
Apesar da forte queda do dólar ontem, o Banco Central seguiu com o ritmo de oferta de 5 mil contratos de swap cambial reverso, que equivalem a uma compra de US$ 250 milhões no mercado futuro.
Analistas não descartam, no entanto, a possibilidade do BC aumentar a oferta de swaps cambiais reversos para 10 mil contratos dependendo do patamar e da velocidade de desvalorização da moeda americana.
O dólar comercial subiu 0,47% encerrando a R$ 3,2248. Já o contrato futuro para outubro avançava 0,68% para R$ 3,235.
Analistas comentaram que o movimento de perda de força da moeda brasileira no mercado local pode ter sido intensificado por um fluxo de saída de recursos, liderado por instituições não financeiras.
Lá fora, o dólar recuou frente às principais divisas emergentes diante da sinalização de um ajuste gradual de alta de juros nos Estados Unidos e do fato de não haver surpresas negativas na reunião do Banco do Japão (BoJ), que anunciou um ajuste do programa de compra de ativos passando a estabelecer uma meta para os juros dos bônus de longo prazo. O mercado, contudo segue cauteloso, com a possibilidade de uma alta de juros nos Estados Unidos em dezembro.
Cenário doméstico
No mercado local, os investidores acompanham a 34ª fase da Operação Lava-Jato (denominada "Arquivo X"), da Política Federal, que resultou na prisão temporária do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, que foi revogada mais tarde pelo juiz Sergio Moro. A operação investiga fraude em licitação, corrupção de agentes públicos e propina em construção de navios-sonda e envolveu também buscas na sede da OSX, do empresário Eike Batista.
Apesar da forte queda do dólar ontem, o Banco Central seguiu com o ritmo de oferta de 5 mil contratos de swap cambial reverso, que equivalem a uma compra de US$ 250 milhões no mercado futuro.
Analistas não descartam, no entanto, a possibilidade do BC aumentar a oferta de swaps cambiais reversos para 10 mil contratos dependendo do patamar e da velocidade de desvalorização da moeda americana.
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