Juros futuros caem com expectativa de corte da Selic em outubro
O IPCA-15 de setembro deu a senha e o mercado consolidou a aposta no início do ciclo de corte de juros em outubro. Os juros futuros de curto prazo passaram a precificar completamente uma redução de 0,25 ponto da Selic - embora alguns analistas já falem até mesmo na possibilidade de uma queda maior, de 0,50 ponto percentual.
No fechamento, DI janeiro/2018 era negociado a 12,25%, ante 12,35% ontem. Já o DI janeiro/2019 caiu de 11,88% para 11,66%, e DI janeiro/2021 recuava de 11,88% para 11,72% - depois de tocar a mínima de 11,68%, o menor nível intraday desde o começo de 2015.
A expectativa de que o Copom poderia iniciar o ciclo de alívio monetário em outubro vem crescendo desde o começo da semana, com dados já indicando uma queda importante nos preços de alimentos - uma das três variáveis definidas pelo Banco Central definidas como necessárias para um corte de juros. E o IPCA-15 de setembro confirmou esse movimento - a inflação de alimentos cedeu de 0,78% para -0,01%, o que justificou uma forte queda no prêmio de risco, tanto nos contratos mais curtos quanto nos mais longos.
Se a queda da inflação de alimentos é uma condição já atendida, analistas veem a aprovação do ajuste fiscal - leia-se PEC de gastos - também como algo que caminha favoravelmente. Declarações de parlamentares, como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, quanto dos integrantes do governo tem ampliado o otimismo com uma votação favorável do projeto na Câmara antes mesmo da reunião do Copom, marcada para os dias 18 e 19 de outubro.
O mercado está enxergando - e tomando posições a partir disso - que as condições para a redução da Selic estão se aproximando. E isso justifica uma correção importante em toda a curva a termo. A prova dos nove será agora o Relatório de Inflação, previsto para ser divulgada na terça-feira. Essa será a oportunidade para o Banco Central corrigir o mercado, caso veja algum exagero no movimento. Mas, se esse recado não vier, estará sancionando a expectativa de redução de juros.
Hoje, em meio ao entusiasmo que marca o mercado de renda fixa, muitos profissionais já começaram a defender uma redução mais agressiva, de 0,5 ponto percentual, que ainda não está refletida na curva.
No fechamento, DI janeiro/2018 era negociado a 12,25%, ante 12,35% ontem. Já o DI janeiro/2019 caiu de 11,88% para 11,66%, e DI janeiro/2021 recuava de 11,88% para 11,72% - depois de tocar a mínima de 11,68%, o menor nível intraday desde o começo de 2015.
A expectativa de que o Copom poderia iniciar o ciclo de alívio monetário em outubro vem crescendo desde o começo da semana, com dados já indicando uma queda importante nos preços de alimentos - uma das três variáveis definidas pelo Banco Central definidas como necessárias para um corte de juros. E o IPCA-15 de setembro confirmou esse movimento - a inflação de alimentos cedeu de 0,78% para -0,01%, o que justificou uma forte queda no prêmio de risco, tanto nos contratos mais curtos quanto nos mais longos.
Se a queda da inflação de alimentos é uma condição já atendida, analistas veem a aprovação do ajuste fiscal - leia-se PEC de gastos - também como algo que caminha favoravelmente. Declarações de parlamentares, como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, quanto dos integrantes do governo tem ampliado o otimismo com uma votação favorável do projeto na Câmara antes mesmo da reunião do Copom, marcada para os dias 18 e 19 de outubro.
O mercado está enxergando - e tomando posições a partir disso - que as condições para a redução da Selic estão se aproximando. E isso justifica uma correção importante em toda a curva a termo. A prova dos nove será agora o Relatório de Inflação, previsto para ser divulgada na terça-feira. Essa será a oportunidade para o Banco Central corrigir o mercado, caso veja algum exagero no movimento. Mas, se esse recado não vier, estará sancionando a expectativa de redução de juros.
Hoje, em meio ao entusiasmo que marca o mercado de renda fixa, muitos profissionais já começaram a defender uma redução mais agressiva, de 0,5 ponto percentual, que ainda não está refletida na curva.
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