Bancos pequenos e médios precisam rever modelo, avalia Fitch
Os bancos de pequeno e médio porte do Brasil precisaram rever seus modelos de negócios para lidar com o difícil ambiente operacional. A avaliação é da agência de classificação de risco Fitch Ratings, em relatório divulgado nesta quarta-feira .
De acordo com a agência, a maioria dos cerca de cinquenta bancos pequenos e médios oferece uma gama semelhante e limitada de produtos e serviços ao varejo e a clientes comerciais.
"Esses bancos tendem a crescer rapidamente e a ter bom desempenho quando o crescimento econômico está forte, a demanda por crédito é alta e os mercados de captação de atacado estão abertos. A demanda doméstica, porém, colapsou", afirma a agência, no relatório.
A agência de risco prevê contração econômica de 3,3% em 2016, após retração de 3,8% em 2015, com baixa recuperação em 2017. "Este cenário tem prejudicado os bancos menores, que dependem de um crescimento de crédito dinâmico e baixo volume de créditos problemáticos para cobrir seus custos operacionais", acrescenta a Fitch.
A agência informa que os indicadores de desempenho das instituições estão enfraquecendo e, com algumas exceções, como Daycoval e ABC Brasil, muitos bancos reportaram resultados fracos ou perdas operacionais em 2015 e no primeiro semestre de 2016.
Onze dos 13 bancos de pequeno e médio porte classificados pela Fitch estão com ratings internacionais em perspectiva negativa, em linha com o setor bancário do país e o rating soberano.
As perspectivas de crescimento a curto prazo para os bancos de pequeno e médio porte são limitadas, em razão da recessão e da movimentação das instituições de grande porte em direção a alguns de seus nichos, como o de crédito consignado, segundo a agência.
Fechamento de capital
A Fitch destacou que alguns bancos médio de capital aberto, como Sofisa, Daycoval e Indusval, estão em processo para deixar a bolsa de valores. "Por si só, o fechamento de capital não afeta os ratings dos bancos e não impacta o fluxo de informações fornecidas ao processo de rating da Fitch", diz a agência.
O valor de mercado das ações dos bancos de pequeno e médio porte, em geral, é pequeno e abaixo do valor contábil, que facilita a recompra das ações, de acordo com a Fitch. Outras estratégias adotadas pelos bancos menores para lidar com o difícil ambiente operacional incluem estabelecimento de parcerias com bancos mais bem estabelecidos, venda para instituições maiores, diminuição do número de serviços prestados e redução de custos, ainda de acordo com o relatório.
De acordo com a agência, a maioria dos cerca de cinquenta bancos pequenos e médios oferece uma gama semelhante e limitada de produtos e serviços ao varejo e a clientes comerciais.
"Esses bancos tendem a crescer rapidamente e a ter bom desempenho quando o crescimento econômico está forte, a demanda por crédito é alta e os mercados de captação de atacado estão abertos. A demanda doméstica, porém, colapsou", afirma a agência, no relatório.
A agência de risco prevê contração econômica de 3,3% em 2016, após retração de 3,8% em 2015, com baixa recuperação em 2017. "Este cenário tem prejudicado os bancos menores, que dependem de um crescimento de crédito dinâmico e baixo volume de créditos problemáticos para cobrir seus custos operacionais", acrescenta a Fitch.
A agência informa que os indicadores de desempenho das instituições estão enfraquecendo e, com algumas exceções, como Daycoval e ABC Brasil, muitos bancos reportaram resultados fracos ou perdas operacionais em 2015 e no primeiro semestre de 2016.
Onze dos 13 bancos de pequeno e médio porte classificados pela Fitch estão com ratings internacionais em perspectiva negativa, em linha com o setor bancário do país e o rating soberano.
As perspectivas de crescimento a curto prazo para os bancos de pequeno e médio porte são limitadas, em razão da recessão e da movimentação das instituições de grande porte em direção a alguns de seus nichos, como o de crédito consignado, segundo a agência.
Fechamento de capital
A Fitch destacou que alguns bancos médio de capital aberto, como Sofisa, Daycoval e Indusval, estão em processo para deixar a bolsa de valores. "Por si só, o fechamento de capital não afeta os ratings dos bancos e não impacta o fluxo de informações fornecidas ao processo de rating da Fitch", diz a agência.
O valor de mercado das ações dos bancos de pequeno e médio porte, em geral, é pequeno e abaixo do valor contábil, que facilita a recompra das ações, de acordo com a Fitch. Outras estratégias adotadas pelos bancos menores para lidar com o difícil ambiente operacional incluem estabelecimento de parcerias com bancos mais bem estabelecidos, venda para instituições maiores, diminuição do número de serviços prestados e redução de custos, ainda de acordo com o relatório.
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