Desemprego vai a 11,8% no trimestre até agosto, maior desde 2012
A taxa de desemprego aumentou para 11,8% no país no trimestre encerrado em agosto deste ano, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior taxa registrada pela série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
Em igual período de 2015, o desemprego atingia 8,7% da População Economicamente Ativa (PEA) do país. No trimestre encerrado em maio de 2016, o desemprego era de 11,2%.
A taxa de junho-agosto ficou acima da média de 11,7% estimada por 25 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data. O intervalo das estimativas ia de 11,4% a 11,9%.
O contingente de desempregados bateu recorde e chegou a 12,024 milhões de pessoas nos três meses até agosto, ante 8,80 milhões no mesmo período do ano passado e 11,44 milhões no trimestre encerrado em maio.
Já a população empregada, de 90,137 milhões de pessoas, acabou 2,2% menor que m igual intervalo de 2015, quando o contingente de empregados era de 92,1 milhões. No trimestre encerrado em maio, 90,85 milhões tinham trabalho no país. De acordo com o IBGE, houve corte de 1,99 milhão de vagas de trabalho desde agosto do ano passado.
Renda
Além do aumento do desemprego, a Pnad Contínua mostrou queda nos rendimentos das pessoas ocupadas. O valor médio habitualmente recebido em todos os trabalhos diminuiu 1,7% em termos reais, ante o mesmo período do ano passado, para R$ 2.011. Ante o trimestre anterior, houve queda de 0,2%.
A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas (R$ 177 bilhões) não apresentou variação significativa em relação ao trimestre de março a maio de 2016, mas recuou 3% frente ao mesmo trimestre do ano anterior, informou o IBGE.
Em igual período de 2015, o desemprego atingia 8,7% da População Economicamente Ativa (PEA) do país. No trimestre encerrado em maio de 2016, o desemprego era de 11,2%.
A taxa de junho-agosto ficou acima da média de 11,7% estimada por 25 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data. O intervalo das estimativas ia de 11,4% a 11,9%.
O contingente de desempregados bateu recorde e chegou a 12,024 milhões de pessoas nos três meses até agosto, ante 8,80 milhões no mesmo período do ano passado e 11,44 milhões no trimestre encerrado em maio.
Já a população empregada, de 90,137 milhões de pessoas, acabou 2,2% menor que m igual intervalo de 2015, quando o contingente de empregados era de 92,1 milhões. No trimestre encerrado em maio, 90,85 milhões tinham trabalho no país. De acordo com o IBGE, houve corte de 1,99 milhão de vagas de trabalho desde agosto do ano passado.
Renda
Além do aumento do desemprego, a Pnad Contínua mostrou queda nos rendimentos das pessoas ocupadas. O valor médio habitualmente recebido em todos os trabalhos diminuiu 1,7% em termos reais, ante o mesmo período do ano passado, para R$ 2.011. Ante o trimestre anterior, houve queda de 0,2%.
A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas (R$ 177 bilhões) não apresentou variação significativa em relação ao trimestre de março a maio de 2016, mas recuou 3% frente ao mesmo trimestre do ano anterior, informou o IBGE.
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