Dólar fecha outubro com o maior recuo desde junho
O dólar comercial encerrou o último pregão do mês em queda frente ao real, encerrando outubro com a maior queda desde junho. Os resultados das eleições municipais apontando para um fortalecimento dos partidos da base aliada do governo e a melhora para ativos de risco no cenário externo contribuíram para a recuperação do real após a alta verificada na sexta-feira.
O dólar comercial caiu 0,13% e fechou a R$ 3,1887. Com isso, a moeda americana encerrou o mês em queda de 1,94%, maior recuo desde junho. No ano, o dólar acumula queda de 19,40%.
No mercado futuro, o contrato para dezembro recuava 0,56% para R$ 3,217.
O resultado das eleições municipais, mostrando uma derrota dos partidos da oposição, reforça a perspectiva de que o governo tem um ambiente mais favorável para avançar com as reforças de ajuste fiscal.
A desvalorização do dólar no exterior frente às principais moedas emergentes também contribuiu para o movimento de queda da moeda americana no mercado local.
Além disso, o mercado devolve parte das altas dos últimos dias, com os investidores se antecipando ao vencimento de US$ 2,9 bilhões em swaps cambiais tradicionais, que representam uma retirada do mesmo valor do mercado futuro.
O BC decidiu concentrar o vencimento desses contratos em 1º de novembro para evitar uma distorção no fechamento da taxa Ptax no último dia do mês, que será usada para a liquidação de derivativos cambiais, por conta de um aumento do fluxo para o programa de regularização de capitais mantidos não declarados e mantidos no exterior, cujo prazo de adesão se encerra hoje.
Até as 17h de quinta-feira (27), a Receita Federal informou que havia arrecadado R$ 45,8 bilhões referentes ao pagamento da multa e do Imposto de Renda, que totalizam cerca de 30% do capital a ser regularizado.
Não se sabe, no entanto, o quanto dos recursos arrecadados veio do exterior, uma vez que algumas pessoas utilizaram os recursos no Brasil para pagar a multa e o imposto.
Mas o fato do BC ter realizado a rolagem de até US$ 3 bilhões por meio de dois leilões de linha de dólar com compromisso de recompra é um sinal de que o fluxo de entrada de recursos do exterior para o Brasil por conta da repatriação não foi tão grande como se esperava.
O mercado agora aguarda a reunião do Federal Reserve (Fed, BC americano) na próxima quarta-feira. A expectativa é de estabilidade da taxa básica de juros dos EUA.
O dólar comercial caiu 0,13% e fechou a R$ 3,1887. Com isso, a moeda americana encerrou o mês em queda de 1,94%, maior recuo desde junho. No ano, o dólar acumula queda de 19,40%.
No mercado futuro, o contrato para dezembro recuava 0,56% para R$ 3,217.
O resultado das eleições municipais, mostrando uma derrota dos partidos da oposição, reforça a perspectiva de que o governo tem um ambiente mais favorável para avançar com as reforças de ajuste fiscal.
A desvalorização do dólar no exterior frente às principais moedas emergentes também contribuiu para o movimento de queda da moeda americana no mercado local.
Além disso, o mercado devolve parte das altas dos últimos dias, com os investidores se antecipando ao vencimento de US$ 2,9 bilhões em swaps cambiais tradicionais, que representam uma retirada do mesmo valor do mercado futuro.
O BC decidiu concentrar o vencimento desses contratos em 1º de novembro para evitar uma distorção no fechamento da taxa Ptax no último dia do mês, que será usada para a liquidação de derivativos cambiais, por conta de um aumento do fluxo para o programa de regularização de capitais mantidos não declarados e mantidos no exterior, cujo prazo de adesão se encerra hoje.
Até as 17h de quinta-feira (27), a Receita Federal informou que havia arrecadado R$ 45,8 bilhões referentes ao pagamento da multa e do Imposto de Renda, que totalizam cerca de 30% do capital a ser regularizado.
Não se sabe, no entanto, o quanto dos recursos arrecadados veio do exterior, uma vez que algumas pessoas utilizaram os recursos no Brasil para pagar a multa e o imposto.
Mas o fato do BC ter realizado a rolagem de até US$ 3 bilhões por meio de dois leilões de linha de dólar com compromisso de recompra é um sinal de que o fluxo de entrada de recursos do exterior para o Brasil por conta da repatriação não foi tão grande como se esperava.
O mercado agora aguarda a reunião do Federal Reserve (Fed, BC americano) na próxima quarta-feira. A expectativa é de estabilidade da taxa básica de juros dos EUA.