Dólar e juros aceleram alta ante cautela com Fed e eleições nos EUA
O dólar e os juros de longo prazo passaram a subir nesta terça-feira, puxados pelo fortalecimento da moeda americana e dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano, na véspera da decisão de política monetária nos Estados Unidos e a uma semana das eleições presidenciais na maior economia do mundo.
Os retornos dos títulos do governo americano de dez anos operavam perto das máximas em cinco meses. A alta faz parte de um movimento global de alta dos juros soberanos, em meio a sinais de vida na inflação nos EUA e menor espaço para reforço em políticas acomodatícias na zona do euro e no Japão. Dados positivos do setor manufatureiro chinês dão suporte extra a essa recuperação.
Às 12h02, o dólar comercial subia 0,79%, a R$ 3,2140. O DI janeiro de 2021 - mais sensível ao ambiente externo - tinha alta a 11,390% ao ano, frente a 11,300% do ajuste da véspera.
No Brasil, o mercado aguarda novas notícias nos planos fiscal e monetário. Diretores do Banco Central (BC) se reúnem hoje com economistas no Rio de Janeiro. As reuniões são realizadas para colher informações e avaliações para a elaboração do Relatório Trimestral de Inflação (RTI). Ontem, os diretores disseram em São Paulo que o BC não agirá para "educar" a curva de juros, que não há gatilho para o BC acelerar ou diminuir o ritmo de alívio monetário e que o BC está baseado em dados, não em data.
O mercado analisa ainda a entrevista do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, ao Valor. Padilha disse acreditar que a proposta de reforma da Previdência que o governo vai encaminhar ao Congresso "já está do tamanho possível". Ele prevê ainda que o déficit da Previdência não será resolvido definitivamente, devendo crescer de forma moderada nos próximos oito ou dez anos devido ao aumento da expectativa de vida dos brasileiros e à diminuição da força de trabalho.
Os retornos dos títulos do governo americano de dez anos operavam perto das máximas em cinco meses. A alta faz parte de um movimento global de alta dos juros soberanos, em meio a sinais de vida na inflação nos EUA e menor espaço para reforço em políticas acomodatícias na zona do euro e no Japão. Dados positivos do setor manufatureiro chinês dão suporte extra a essa recuperação.
Às 12h02, o dólar comercial subia 0,79%, a R$ 3,2140. O DI janeiro de 2021 - mais sensível ao ambiente externo - tinha alta a 11,390% ao ano, frente a 11,300% do ajuste da véspera.
No Brasil, o mercado aguarda novas notícias nos planos fiscal e monetário. Diretores do Banco Central (BC) se reúnem hoje com economistas no Rio de Janeiro. As reuniões são realizadas para colher informações e avaliações para a elaboração do Relatório Trimestral de Inflação (RTI). Ontem, os diretores disseram em São Paulo que o BC não agirá para "educar" a curva de juros, que não há gatilho para o BC acelerar ou diminuir o ritmo de alívio monetário e que o BC está baseado em dados, não em data.
O mercado analisa ainda a entrevista do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, ao Valor. Padilha disse acreditar que a proposta de reforma da Previdência que o governo vai encaminhar ao Congresso "já está do tamanho possível". Ele prevê ainda que o déficit da Previdência não será resolvido definitivamente, devendo crescer de forma moderada nos próximos oito ou dez anos devido ao aumento da expectativa de vida dos brasileiros e à diminuição da força de trabalho.
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