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Bolsa tem baixa e dólar sai na casa de R$ 3,23 com exterior no foco

03/11/2016 13h55

O Ibovespa tem um pregão morno. O índice negociou em queda na primeira hora do pregão, se ajustando às perdas de Nova York no dia anterior, diminuiu o ritmo de baixa acompanhando os indicadores dos Estados Unidos, mas voltava a acentuar a desvalorização nesta tarde. O índice recuava 0,83% às 13h51, para 62.801 pontos, enquanto o S&P500 subia 0,07%.

Entre os papéis em baixa, apareciam Rumo ON (-4,93%), Embraer ON (-2,54%), Petrobras ON (-2,01%) e CSN ON (-2,73%). Do lado das altas, estavam Santander Unit (1,72%) e Gerdau Metalúrgica PN (1,10%).

Na quarta-feira, enquanto os mercados brasileiros estavam fechados, as bolsas no exterior tiveram mais um dia fraco. Os investidores digerem a disputa acirrada entre Hillary Clinton e Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, além da cada vez mais possível elevação de juros americanos em dezembro. Mas os piores efeitos parecem ter se restringido ao pregão de terça-feira.

Fora do Ibovespa, as ações da MMX sobem com força na Bovespa pelo quinto pregão seguido. O ganho hoje é de 22%.

Câmbio

O dólar já oscilou entre quedas e altas e, no momento, opera com viés de baixa frente ao real nesta quinta-feira, seguindo de perto a volatilidade dos mercados externos, em meio à tensão com as eleições americanas.

De forma geral, os mercados tentam se estabilizar depois das perdas dos últimos dias. As moedas emergentes ensaiam ganhos, após na terça-feira terem registrado o pior dia em três semanas, justamente devido à escalada do risco Donald Trump.

Às 13h48, o dólar comercial tinha variação negativa de 0,24%, a R$ 3,2322. O dólar para dezembro tinha leve baixa de 0,20%, a R$ 3,2570.

Juros

As taxas de juros de longo prazo voltam a subir nesta quinta-feira, captando o ambiente internacional mais cauteloso conforme aumentam temores de um resultado indesejado nas eleições americanas. Os juros longos operam nas máximas em um mês, com uma medida da percepção de risco nos maiores níveis em mais de três semanas.

O noticiário político brasileiro segue no radar dos agentes. O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia hoje julgamento de ação que pode ameaçar a permanência do presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), no cargo. O temor é que os desdobramentos contrários a Renan possam atrapalhar o andamento das votações das medidas de ajuste fiscal no Congresso.

Às 13h49, o DI janeiro de 2025 ia a 11,620% ao ano, frente a 11,590% no ajuste anterior. Mais cedo, bateu 11,700%, máxima desde 5 de outubro (11,750%).

O DI janeiro de 2021 subia a 11,450%, contra 11,420% no ajuste anterior e máxima hoje de 11,480%, maior patamar desde também 5 de outubro (11,500%).

O DI janeiro de 2018 indicava 12,210%, ante 12,250% no ajuste anterior. Com isso, a inclinação da curva medida pela diferença entre os DIs janeiro de 2021 e janeiro de 2018 - tida como uma medida de risco - subia a -0,74 ponto percentual, maior patamar em mais de duas semanas.