Dólar cai com movimento de correção e expectativa de aumento de fluxo
Um dia após a preocupação com a eleição americana ter provocado um forte movimento de aversão a risco no exterior, o dólar fechou em queda frente ao real refletindo um movimento de correção no mercado externo e expectativa de aumento de fluxo para o mercado local.
O dólar comercial caiu 0,16% para R$ 3,2347, enquanto o contrato futuro para dezembro recuava 0,02% para R$ 3,262.
Novos levantamentos mostrando que a candidata democrata Hillary Clinton mantém leve vantagem sobre o republicano Donald Trump abriram espaço para uma correção nos mercados, após o movimento de alta do dólar verificado nesta semana com o acirramento da disputa eleitoral nos Estados Unidos.
Os investidores, contudo, mantêm uma postura mais cautelosa a menos de uma semana da eleição americana, marcada para 8 de novembro. "Uma vitória de Trump teria um impacto negativo para os ativos de risco e aumentaria a volatilidade nos mercados", afirma Solange Srour, economista-chefe da Arx Investimentos.
No mercado local, o Banco Central informou que o ingresso de recursos oriundo da regularização de capitais de brasileiros mantidos no exterior e não declarados, cujo prazo de adesão encerrou em 31 de outubro, turbinou o fluxo cambial de outubro, que registrou o melhor saldo em sete anos.
O fluxo cambial ficou positivo em US$ 8,792 bilhões no mês passado. É o melhor resultado desde abril de 2015, quando o fluxo cambial foi positivo em US$ 13,107 bilhões. E o melhor outubro desde 2009 (US$ 14,598 bilhões).
O fluxo de outubro foi impulsionado pela conta financeira, que registrou superávit de US$ 6,204 bilhões, o mais forte também desde abril de 2015 (US$ 9,995 bilhões), no melhor outubro desde 2009 (US$ 13,106 bilhões).
A conta comercial teve entrada líquida de US$ 2,588 bilhões, no outubro mais forte desde 2007 (US$ 5,895 bilhões).
Na última terça-feira, o Banco Central informou que a repatriação gerou ingresso de US$ 10 bilhões no mercado de câmbio.
No dia 4 de outubro, o BC liquidou a venda de US$ 525 milhões em linhas de dólares com compromisso de recompra.
A expectativa de aumento de fluxo para o Brasil com a abertura de uma segunda fase do programa de regularização de recursos no exterior continua a contribuir para o desempenho melhor do real, afirma Solange.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, deve apresentar o projeto na terça-feira.
Ainda no mercado local, o BC vendeu hoje mais 5 mil contratos de swap cambial reverso, cuja operação equivale a uma compra de US$ 250 milhões no mercado futuro.
O dólar comercial caiu 0,16% para R$ 3,2347, enquanto o contrato futuro para dezembro recuava 0,02% para R$ 3,262.
Novos levantamentos mostrando que a candidata democrata Hillary Clinton mantém leve vantagem sobre o republicano Donald Trump abriram espaço para uma correção nos mercados, após o movimento de alta do dólar verificado nesta semana com o acirramento da disputa eleitoral nos Estados Unidos.
Os investidores, contudo, mantêm uma postura mais cautelosa a menos de uma semana da eleição americana, marcada para 8 de novembro. "Uma vitória de Trump teria um impacto negativo para os ativos de risco e aumentaria a volatilidade nos mercados", afirma Solange Srour, economista-chefe da Arx Investimentos.
No mercado local, o Banco Central informou que o ingresso de recursos oriundo da regularização de capitais de brasileiros mantidos no exterior e não declarados, cujo prazo de adesão encerrou em 31 de outubro, turbinou o fluxo cambial de outubro, que registrou o melhor saldo em sete anos.
O fluxo cambial ficou positivo em US$ 8,792 bilhões no mês passado. É o melhor resultado desde abril de 2015, quando o fluxo cambial foi positivo em US$ 13,107 bilhões. E o melhor outubro desde 2009 (US$ 14,598 bilhões).
O fluxo de outubro foi impulsionado pela conta financeira, que registrou superávit de US$ 6,204 bilhões, o mais forte também desde abril de 2015 (US$ 9,995 bilhões), no melhor outubro desde 2009 (US$ 13,106 bilhões).
A conta comercial teve entrada líquida de US$ 2,588 bilhões, no outubro mais forte desde 2007 (US$ 5,895 bilhões).
Na última terça-feira, o Banco Central informou que a repatriação gerou ingresso de US$ 10 bilhões no mercado de câmbio.
No dia 4 de outubro, o BC liquidou a venda de US$ 525 milhões em linhas de dólares com compromisso de recompra.
A expectativa de aumento de fluxo para o Brasil com a abertura de uma segunda fase do programa de regularização de recursos no exterior continua a contribuir para o desempenho melhor do real, afirma Solange.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, deve apresentar o projeto na terça-feira.
Ainda no mercado local, o BC vendeu hoje mais 5 mil contratos de swap cambial reverso, cuja operação equivale a uma compra de US$ 250 milhões no mercado futuro.
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