Juro futuro fecha em alta com correção de taxas de bônus no exterior
As taxas dos contratos futuros de juros subiram na BM&F, acompanhando o movimento global de alta das taxas no mercado de bônus diante da preocupação com um aumento da inflação. Esse temor foi reforçado após a vitória de Donald Trump na eleição presidencial americana, cujas propostas são vistas como expansionistas do lado fiscal, ao propor corte de impostos, e também focadas em gastos com infraestrutura.
Além disso, há expectativa com uma alta da taxa básica de juros nos Estados Unidos no curto prazo, que deve gerar mais cautela para a aplicação em ativos de maior risco.
A taxa do Treasury (título do Tesouro americano) de dez anos chegou a negociar a 2,21% na máxima intradia, maior patamar desde janeiro.
O DI para janeiro de 2018 subiu de 12,15% para 12,25% no fechamento do pregão regular, o DI para janeiro de 2019 avançou de 11,54% para 11,80% e o DI para janeiro de 2021 passou de 11,45% para 11,86%. Esse movimento levou a inclinação da curva - diferença entre o janeiro de 2021 e janeiro de 2018 e representa uma medida de aversão a risco - registrar o maior aumento desde janeiro.
O aumento da volatilidade nos mercados reforçou as apostas de que o Banco Central pode ser mais cauteloso na decisão de política monetária na próxima reunião, em 29 e 30 de novembro, e continuar com o corte de 0,25 ponto percentual da taxa Selic.
O Itáu Unibanco revisou a projeção para a taxa Selic e espera agora um corte de 0,25 ponto percentual, ante 0,5 ponto da projeção anterior, na reunião de novembro. O banco mantém, no entanto, a expectativa de que a Selic, atutalmente em 14%, alcance 10% no fim do ano que vem.
O presidente do BC, Ilan Golfajn, afirmou que o "interregno benigno" do cenário internacional pode continuar, e que os governos dos países emergentes devem aproveitar o momento para fazer os ajustes e reformas necessários.
Para Solange Srour, economista-chefe da Arx Investimentos, a continuidade desse cenário não é certa e se o dólar continuar a se valorizar o BC pode adotar uma postura mais cautelosa e um corte de 0,25 ponto da Selic passa a ser mais provável.
"As taxas dos Treasuries subiram muito e isso provocou uma reprecificação das taxas dos mercados emergentes, mas o mercado pode voltar a se acalmar um pouco com o anúncio de uma equipe boa", diz Solange.
Além disso, há expectativa com uma alta da taxa básica de juros nos Estados Unidos no curto prazo, que deve gerar mais cautela para a aplicação em ativos de maior risco.
A taxa do Treasury (título do Tesouro americano) de dez anos chegou a negociar a 2,21% na máxima intradia, maior patamar desde janeiro.
O DI para janeiro de 2018 subiu de 12,15% para 12,25% no fechamento do pregão regular, o DI para janeiro de 2019 avançou de 11,54% para 11,80% e o DI para janeiro de 2021 passou de 11,45% para 11,86%. Esse movimento levou a inclinação da curva - diferença entre o janeiro de 2021 e janeiro de 2018 e representa uma medida de aversão a risco - registrar o maior aumento desde janeiro.
O aumento da volatilidade nos mercados reforçou as apostas de que o Banco Central pode ser mais cauteloso na decisão de política monetária na próxima reunião, em 29 e 30 de novembro, e continuar com o corte de 0,25 ponto percentual da taxa Selic.
O Itáu Unibanco revisou a projeção para a taxa Selic e espera agora um corte de 0,25 ponto percentual, ante 0,5 ponto da projeção anterior, na reunião de novembro. O banco mantém, no entanto, a expectativa de que a Selic, atutalmente em 14%, alcance 10% no fim do ano que vem.
O presidente do BC, Ilan Golfajn, afirmou que o "interregno benigno" do cenário internacional pode continuar, e que os governos dos países emergentes devem aproveitar o momento para fazer os ajustes e reformas necessários.
Para Solange Srour, economista-chefe da Arx Investimentos, a continuidade desse cenário não é certa e se o dólar continuar a se valorizar o BC pode adotar uma postura mais cautelosa e um corte de 0,25 ponto da Selic passa a ser mais provável.
"As taxas dos Treasuries subiram muito e isso provocou uma reprecificação das taxas dos mercados emergentes, mas o mercado pode voltar a se acalmar um pouco com o anúncio de uma equipe boa", diz Solange.
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