Bovespa volta a cair com 'risco Trump' e perde quase 4% na semana
Em mais um dia de volatilidade, o Ibovespa encerrou o pregão com queda de 3,30% aos 59.184 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 13,6 bilhões. Nesta semana, o índice acumula baixa de 3,92% e de 8,84% no mês. Mas no ano, a bolsa de valores ainda sobe 36,52%. O Ibovespa caiu nesta semana com o aumento da aversão dos investidores pelos ativos de risco após a vitória do candidato republicano Donald Trump nas eleições presidenciais americanas.
Os investidores estão cautelosos para saber quais medidas Trump deve adotar em seu governo e o impacto delas para o mercado de ações. Diante das incertezas, eles têm reduzido as posições acionárias. A queda da bolsa também tem como explicação a venda de papéis para cobrir perdas em outros mercados.
As dúvidas sobre Trump são muitas, mas o consenso dos estrategistas de ações é de que a bolsa de valores deve ter volatilidade no curto prazo, mas em um período maior, entre 6 e 12 meses, a tendência pode continuar positiva.
Os fatores que sustentam o otimismo para o mercado de ações são a elevação do preço das commodities no mercado internacional e a manutenção do compromisso do presidente Michel Temer com o ajuste fiscal. Só hoje, o preço do minério de ferro subiu 7,7% em Qingdao, na China, para US$ 79,81 a tonelada, a maior cotação desde 2014.
Entre as ações mais negociadas, os destaques de alta ficaram com os papéis ordinários da Marfrig, que tiveram alta de 9,89%, seguidos pelas ações ordinárias da Fibria, com alta de 7,67%, os papéis PNA da Suzano Papel e Celulose, com valorização de 4,98% e as ações unit da Klabin, que subiram 4,29%.
A Marfrig divulgou ontem que teve prejuízo líquido de R$ 170,4 milhões no terceiro trimestre deste ano. "O resultado do terceiro trimestre reflete a continuidade do sólido desempenho da Keystone e o cenário desafiador da divisão Beef, influenciado pela apreciação do real em relação ao dólar e pelo elevado custo do gado", informou a companhia, em relatório.
Já as ações de Fibria, Suzano e Klabin sobem porque as companhias são exportadoras e a maior parte da receita delas é em dólar. Hoje, o dólar subiu 1,02% e era negociado a R$ 3,3952. Na semana, a cotação da moeda americana teve alta de 5,07%.
As ações preferenciais da Petrobras caíram 9,61% e os papéis ordinários tiveram baixa de 5,82%. Os contratos de petróleo tipo WTI para dezembro tiveram baixa de 2,80% a US$ 43,41 o barril. A Petrobras informou ontem que teve prejuízo líquido no terceiro trimestre de R$ 16,5 bilhões, o terceiro maior da história.
Apesar da alta recente do preço do minério de ferro no mercado internacional, as ações da Vale passaram por um movimento de realização de lucros e fecharam em baixa hoje. Os papéis ordinários da empresa caíram 3,31% e as ações PNA tiveram desvalorização de 5,18%.
Entre as maiores quedas do dia estão os papéis da Copel, com baixa de 12,36%, as ações ordinárias da Rumo Logística, com baixa de 9,67%, e os papéis da Sabesp, que tiveram desvalorização de 10,38%.
A Sabesp anunciou ontem que registrou lucro líquido de R$ 573,9 milhões no terceiro trimestre deste ano. A receita da empresa subiu 17% para R$ 3,75 bilhões.
Já as ações das Lojas Americanas fecharam com baixa de 8,46% depois que a companhia anunciou que registrou prejuízo de R$ 70,5 milhões no terceiro trimestre do ano.
Os investidores estão cautelosos para saber quais medidas Trump deve adotar em seu governo e o impacto delas para o mercado de ações. Diante das incertezas, eles têm reduzido as posições acionárias. A queda da bolsa também tem como explicação a venda de papéis para cobrir perdas em outros mercados.
As dúvidas sobre Trump são muitas, mas o consenso dos estrategistas de ações é de que a bolsa de valores deve ter volatilidade no curto prazo, mas em um período maior, entre 6 e 12 meses, a tendência pode continuar positiva.
Os fatores que sustentam o otimismo para o mercado de ações são a elevação do preço das commodities no mercado internacional e a manutenção do compromisso do presidente Michel Temer com o ajuste fiscal. Só hoje, o preço do minério de ferro subiu 7,7% em Qingdao, na China, para US$ 79,81 a tonelada, a maior cotação desde 2014.
Entre as ações mais negociadas, os destaques de alta ficaram com os papéis ordinários da Marfrig, que tiveram alta de 9,89%, seguidos pelas ações ordinárias da Fibria, com alta de 7,67%, os papéis PNA da Suzano Papel e Celulose, com valorização de 4,98% e as ações unit da Klabin, que subiram 4,29%.
A Marfrig divulgou ontem que teve prejuízo líquido de R$ 170,4 milhões no terceiro trimestre deste ano. "O resultado do terceiro trimestre reflete a continuidade do sólido desempenho da Keystone e o cenário desafiador da divisão Beef, influenciado pela apreciação do real em relação ao dólar e pelo elevado custo do gado", informou a companhia, em relatório.
Já as ações de Fibria, Suzano e Klabin sobem porque as companhias são exportadoras e a maior parte da receita delas é em dólar. Hoje, o dólar subiu 1,02% e era negociado a R$ 3,3952. Na semana, a cotação da moeda americana teve alta de 5,07%.
As ações preferenciais da Petrobras caíram 9,61% e os papéis ordinários tiveram baixa de 5,82%. Os contratos de petróleo tipo WTI para dezembro tiveram baixa de 2,80% a US$ 43,41 o barril. A Petrobras informou ontem que teve prejuízo líquido no terceiro trimestre de R$ 16,5 bilhões, o terceiro maior da história.
Apesar da alta recente do preço do minério de ferro no mercado internacional, as ações da Vale passaram por um movimento de realização de lucros e fecharam em baixa hoje. Os papéis ordinários da empresa caíram 3,31% e as ações PNA tiveram desvalorização de 5,18%.
Entre as maiores quedas do dia estão os papéis da Copel, com baixa de 12,36%, as ações ordinárias da Rumo Logística, com baixa de 9,67%, e os papéis da Sabesp, que tiveram desvalorização de 10,38%.
A Sabesp anunciou ontem que registrou lucro líquido de R$ 573,9 milhões no terceiro trimestre deste ano. A receita da empresa subiu 17% para R$ 3,75 bilhões.
Já as ações das Lojas Americanas fecharam com baixa de 8,46% depois que a companhia anunciou que registrou prejuízo de R$ 70,5 milhões no terceiro trimestre do ano.
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