Mercado vê recuo maior da economia e inflação mais baixa em 2016
Os analistas de mercado esperam uma recessão mais profunda no país neste ano e uma retomada mais tímida em 2017, mas melhoraram a expectativa para a inflação em ambos os períodos, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central (BC).
Pela sexta semana consecutiva, piorou a mediana das estimativas para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, de queda de 3,31% para recuo de 3,37%. Há um mês, esperava-se decréscimo de 3,19% na atividade. Para 2017, a previsão para a atividade econômica foi revista pela quarta semana, de crescimento de 1,20% para 1,13%.
Ainda no Focus, a expectativa para a produção industrial deste ano saiu de queda de 6% para retração de 6,06%. Para 2017, a estimativa ainda é de expansão, de 1,11%.
Com relação à inflação, as projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) seguiram em queda. Em 12 meses, a mediana saiu de 4,95% para 4,93% de alta. Para 2016, espera-se que o IPCA avance 6,84%, ante 6,88% no documento anterior. No caso de 2017, a estimativa teve ligeira alteração, de 4,94% para 4,93% de elevação.
A despeito da queda da inflação vista nos dois últimos meses, os analistas consultados pelo BC ajustaram para cima a expectativa para o juro ao fim deste ano. Eles esperam agora um corte de 0,25 ponto percentual na Selic na reunião deste mês, para 13,75%, em vez de uma redução de 0,50 ponto, segundo os dados do Focus. A disparada do dólar após a vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos levou analistas a esperar uma atitude mais conservadora da autoridade monetária brasileira, por conta do impacto do câmbio na inflação.
No Focus, as estimativas para a moeda americana tiveram ligeira alta. A projeção para o dólar ao fim deste ano passou de R$ 3,20 para R$ 3,22 e, para o fim de 2017, de R$ 3,39 e R$ 3,40.
Entre os cinco melhores analistas (Top 5) do ranking de médio prazo do Focus, as expectativas para o avanço do IPCA foram de 6,97% para 6,83% neste ano, e de 5,03% para 4,81% no ano que vem. A previsão desse grupo para a Selic em 2016 já estava em 13,75%, e assim permaneceu, mas a de 2017 foi de 11,25% para 11,50%, um juro maior que o esperado pelo mercado em geral, de 10,75%.
Pela sexta semana consecutiva, piorou a mediana das estimativas para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, de queda de 3,31% para recuo de 3,37%. Há um mês, esperava-se decréscimo de 3,19% na atividade. Para 2017, a previsão para a atividade econômica foi revista pela quarta semana, de crescimento de 1,20% para 1,13%.
Ainda no Focus, a expectativa para a produção industrial deste ano saiu de queda de 6% para retração de 6,06%. Para 2017, a estimativa ainda é de expansão, de 1,11%.
Com relação à inflação, as projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) seguiram em queda. Em 12 meses, a mediana saiu de 4,95% para 4,93% de alta. Para 2016, espera-se que o IPCA avance 6,84%, ante 6,88% no documento anterior. No caso de 2017, a estimativa teve ligeira alteração, de 4,94% para 4,93% de elevação.
A despeito da queda da inflação vista nos dois últimos meses, os analistas consultados pelo BC ajustaram para cima a expectativa para o juro ao fim deste ano. Eles esperam agora um corte de 0,25 ponto percentual na Selic na reunião deste mês, para 13,75%, em vez de uma redução de 0,50 ponto, segundo os dados do Focus. A disparada do dólar após a vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos levou analistas a esperar uma atitude mais conservadora da autoridade monetária brasileira, por conta do impacto do câmbio na inflação.
No Focus, as estimativas para a moeda americana tiveram ligeira alta. A projeção para o dólar ao fim deste ano passou de R$ 3,20 para R$ 3,22 e, para o fim de 2017, de R$ 3,39 e R$ 3,40.
Entre os cinco melhores analistas (Top 5) do ranking de médio prazo do Focus, as expectativas para o avanço do IPCA foram de 6,97% para 6,83% neste ano, e de 5,03% para 4,81% no ano que vem. A previsão desse grupo para a Selic em 2016 já estava em 13,75%, e assim permaneceu, mas a de 2017 foi de 11,25% para 11,50%, um juro maior que o esperado pelo mercado em geral, de 10,75%.
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