Juros futuros recuam na BM&F com alívio da aversão a risco no exterior
As taxas dos contratos futuros de juros recuaram nesta segunda-feira na BM&F acompanhando a queda do dólar, suportada pela pausa no movimento de aversão a risco no exterior.
A acomodação da alta das taxas dos Treasuries - títulos do Tesouro americano - lá fora abriu espaço para uma correção no mercado de juros, depois dos exageros verificados após a vitória inesperada de Donald Trump na eleição americana. A expectativa de uma política econômica mais inflacionária, com aumento de gastos e corte de impostos, chegou a provocar uma forte alta das taxas dos Treasuries, com o mercado vendo a possibilidade do Federal Reserve (Fed, banco central americano) ter de subir os juros além do esperado.
Hoje o vice-presidente do Federal Reserve (Fed, BC americano), Stanley Fischer, alertou sobre impactos negativos do dólar forte sobre as exportações americanas e disse que o movimento de alta de 40 pontos-base nos juros dos Treasuries é "muito", embora tenha ponderado não ser inusual.
Os comentários de Fischer contribuíram para a queda dos juros no mercado externo. "A volatilidade menor lá fora fez com que o mercado reduzisse o movimento de ?stop loss' [limite de perda] e deu suporte para os juros, mas as taxas não devem voltar para o nível antes da vitória de Trump", afirma Paulo Petrassi, sócio-gestor da Leme Investimentos.
No mercado local, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse hoje que as eleições americanas adicionaram um elemento de incerteza, mas que não está claro se o interregno benigno se encerrou. "Estávamos com uma expectativa de corte de 0,50 ponto percentual da taxa Selic na reunião de novembro, mas mudamos para 0,25 ponto após a eleição americana, achando que talvez o BC adote maior cautela por causa do Trump", afirma Petrassi.
Na BM&F, o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,38% para 12,21%, enquanto o DI para janeiro de 2019 caiu de 12% para 11,73%. E o DI para janeiro de 2021 passou de 12,15% para 11,88%.
A pouco mais de uma semana da decisão de política monetária do Banco Central, prevista para 29 e 30 de novembro, a curva de DI reflete quase 100% de probabilidade de corte de pelo menos 0,25 ponto percentual da Selic neste mês.
Pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central mostra que a mediana das expectativas para a taxa Selic permaneceu estável em 13,75% para o fim deste ano e em 10,75% para o fim de 2017.
Já a mediana das projeções para o IPCA recuou de 6,84% para 6,80% para o fim deste ano e ficou estável em 4,93% para o fim de 2017.
A acomodação da alta das taxas dos Treasuries - títulos do Tesouro americano - lá fora abriu espaço para uma correção no mercado de juros, depois dos exageros verificados após a vitória inesperada de Donald Trump na eleição americana. A expectativa de uma política econômica mais inflacionária, com aumento de gastos e corte de impostos, chegou a provocar uma forte alta das taxas dos Treasuries, com o mercado vendo a possibilidade do Federal Reserve (Fed, banco central americano) ter de subir os juros além do esperado.
Hoje o vice-presidente do Federal Reserve (Fed, BC americano), Stanley Fischer, alertou sobre impactos negativos do dólar forte sobre as exportações americanas e disse que o movimento de alta de 40 pontos-base nos juros dos Treasuries é "muito", embora tenha ponderado não ser inusual.
Os comentários de Fischer contribuíram para a queda dos juros no mercado externo. "A volatilidade menor lá fora fez com que o mercado reduzisse o movimento de ?stop loss' [limite de perda] e deu suporte para os juros, mas as taxas não devem voltar para o nível antes da vitória de Trump", afirma Paulo Petrassi, sócio-gestor da Leme Investimentos.
No mercado local, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse hoje que as eleições americanas adicionaram um elemento de incerteza, mas que não está claro se o interregno benigno se encerrou. "Estávamos com uma expectativa de corte de 0,50 ponto percentual da taxa Selic na reunião de novembro, mas mudamos para 0,25 ponto após a eleição americana, achando que talvez o BC adote maior cautela por causa do Trump", afirma Petrassi.
Na BM&F, o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,38% para 12,21%, enquanto o DI para janeiro de 2019 caiu de 12% para 11,73%. E o DI para janeiro de 2021 passou de 12,15% para 11,88%.
A pouco mais de uma semana da decisão de política monetária do Banco Central, prevista para 29 e 30 de novembro, a curva de DI reflete quase 100% de probabilidade de corte de pelo menos 0,25 ponto percentual da Selic neste mês.
Pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central mostra que a mediana das expectativas para a taxa Selic permaneceu estável em 13,75% para o fim deste ano e em 10,75% para o fim de 2017.
Já a mediana das projeções para o IPCA recuou de 6,84% para 6,80% para o fim deste ano e ficou estável em 4,93% para o fim de 2017.
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