Dólar opera em alta frente ao real seguindo exterior
O dólar opera em alta frente ao real, acompanhando o movimento no exterior sustentado pela alta das taxas dos títulos do Tesouro americano e pela incerteza em relação à política comercial do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Trump afirmou nesta terça-feira que vai tirar os EUA das conversas da Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês). Embora Trump já tivesse declarado sua posição em relação a esse acordo comercial durante a campanha, a notícia trouxe preocupação, especialmente para as moedas emergentes.
No exterior, o dólar operava em alta de 0,67% em relação à lira turca e de 0,18% frente ao peso mexicano.
No mercado brasileiro, às 15h06, o dólar comercial subia 0,33% para R$ 3,3625, depois de registrar queda por dois pregões consecutivos. O contrato futuro para dezembro avançava 0,10%, para R$ 3,3675.
O Banco Central (BC) completou hoje a rolagem do lote de US$ 6,490 bilhões em contratos de swap cambial tradicional que venceria em 1º de dezembro, tendo renovado 19.815 contratos hoje, operação equivalente a venda de US$ 990,750 milhões no mercado futuro.
O próximo lote de swap tradicional a vencer em 2 de janeiro de 2017 soma US$ 5 bilhões. Hoje, o estoque desses derivativos soma US$ 26,559 bilhões.
À medida que os mercados globais se acalmaram e o dólar passou a cair, o BC interrompeu as ofertas líquidas de swaps. O autoridade monetária tem deixado claro que atuará para manter o funcionamento dos mercados de câmbio nos momentos de volatilidade.
Dados do BC mostraram hoje que, apesar da forte pressão sobre o câmbio nas últimas semanas, o Brasil registrou entrada líquida de dólares no período após a eleição de Trump. Isso reforça a percepção de profissionais do mercado de que a alta da moeda americana foi ditada sobretudo por zeragem de posições compradas em real via derivativos, o que explicaria a atuação do BC via swaps, um exemplo desse tipo de contrato.
O fluxo cambial estava positivo em US$ 2,464 bilhões em novembro, até o dia 18, resultado de uma saída líquida de US$ 183 milhões na conta financeira e entrada líquida de US$ 2,647 bilhões na conta comercial.
Em novembro, até o dia 18, houve uma saída líquida de US$ 315 milhões da carteira de ações e resgate líquido de US$ 2,41 bilhões na renda fixa. Em outubro, o investimento estrangeiro em carteira teve saída líquida de US$ 1,672 bilhão, resultado de um regaste líquido de US$ 3,275 bilhões do segmento de renda fixa e entrada líquida de US$ 1,323 bilhão para ações.
No mercado de juros, as taxas dos contratos futuros com prazos mais curtos operavam em queda na BM&F a uma semana da decisão de política monetária no Brasil.
O DI para janeiro de 2018 marcava 12,14%, enquanto o DI para janeiro de 2019 recuava de 11,70% para 11,690%. Já o DI para janeiro de 2021 subia de 11,83% para 11,88% acompanhando a alta dos títulos do Tesouro dos EUA.
Trump afirmou nesta terça-feira que vai tirar os EUA das conversas da Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês). Embora Trump já tivesse declarado sua posição em relação a esse acordo comercial durante a campanha, a notícia trouxe preocupação, especialmente para as moedas emergentes.
No exterior, o dólar operava em alta de 0,67% em relação à lira turca e de 0,18% frente ao peso mexicano.
No mercado brasileiro, às 15h06, o dólar comercial subia 0,33% para R$ 3,3625, depois de registrar queda por dois pregões consecutivos. O contrato futuro para dezembro avançava 0,10%, para R$ 3,3675.
O Banco Central (BC) completou hoje a rolagem do lote de US$ 6,490 bilhões em contratos de swap cambial tradicional que venceria em 1º de dezembro, tendo renovado 19.815 contratos hoje, operação equivalente a venda de US$ 990,750 milhões no mercado futuro.
O próximo lote de swap tradicional a vencer em 2 de janeiro de 2017 soma US$ 5 bilhões. Hoje, o estoque desses derivativos soma US$ 26,559 bilhões.
À medida que os mercados globais se acalmaram e o dólar passou a cair, o BC interrompeu as ofertas líquidas de swaps. O autoridade monetária tem deixado claro que atuará para manter o funcionamento dos mercados de câmbio nos momentos de volatilidade.
Dados do BC mostraram hoje que, apesar da forte pressão sobre o câmbio nas últimas semanas, o Brasil registrou entrada líquida de dólares no período após a eleição de Trump. Isso reforça a percepção de profissionais do mercado de que a alta da moeda americana foi ditada sobretudo por zeragem de posições compradas em real via derivativos, o que explicaria a atuação do BC via swaps, um exemplo desse tipo de contrato.
O fluxo cambial estava positivo em US$ 2,464 bilhões em novembro, até o dia 18, resultado de uma saída líquida de US$ 183 milhões na conta financeira e entrada líquida de US$ 2,647 bilhões na conta comercial.
Em novembro, até o dia 18, houve uma saída líquida de US$ 315 milhões da carteira de ações e resgate líquido de US$ 2,41 bilhões na renda fixa. Em outubro, o investimento estrangeiro em carteira teve saída líquida de US$ 1,672 bilhão, resultado de um regaste líquido de US$ 3,275 bilhões do segmento de renda fixa e entrada líquida de US$ 1,323 bilhão para ações.
No mercado de juros, as taxas dos contratos futuros com prazos mais curtos operavam em queda na BM&F a uma semana da decisão de política monetária no Brasil.
O DI para janeiro de 2018 marcava 12,14%, enquanto o DI para janeiro de 2019 recuava de 11,70% para 11,690%. Já o DI para janeiro de 2021 subia de 11,83% para 11,88% acompanhando a alta dos títulos do Tesouro dos EUA.
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