Ibovespa opera em baixa; investidor olha cena política brasileira
25/11/2016 11h45
O Ibovespa opera no campo negativo, afetado pelo agravamento da crise política no governo federal, mas a perda, que superou 1% mais cedo, diminuiu. O índice recuava 0,65% às 11h39, somando 60.997 pontos.
Investidores dizem que os movimentos podem ser exacerbados pela liquidez menor. Ontem, foi feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, o que enxugou a liquidez no Brasil. Hoje, os mercados acionários americanos trabalham em jornada reduzida, até as 16 horas (horário de Brasília), ainda nas comemorações do feriado.
Entre as quedas, apareciam Kroton ON (-2,63%), Smiles ON (-3%), Estácio ON (-2,32%), Petrobras PN (-2,18%), Sabesp ON (-1,41%) e Pão de Açúcar PN (-1,99%).
O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero disse à Polícia Federal ter sido alvo de pressão também do presidente Michel Temer sobre ingerência política. A apreensão do Palácio do Planalto aumentou depois de informações de que Calero teria "gravado" conversas privadas com Temer. O presidente escalou o porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, para explicar o ocorrido.
Parola disse ontem que Temer "sempre endossou caminhos técnicos para soluções de licenças em obras ou ações do governo" e procurou "arbitrar conflitos" entre os ministros envolvidos e o Ministério da Cultura. Senadores da oposição decidiram ingressar com pedido de impeachment contra Temer.
Investidores dizem que os movimentos podem ser exacerbados pela liquidez menor. Ontem, foi feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, o que enxugou a liquidez no Brasil. Hoje, os mercados acionários americanos trabalham em jornada reduzida, até as 16 horas (horário de Brasília), ainda nas comemorações do feriado.
Entre as quedas, apareciam Kroton ON (-2,63%), Smiles ON (-3%), Estácio ON (-2,32%), Petrobras PN (-2,18%), Sabesp ON (-1,41%) e Pão de Açúcar PN (-1,99%).
O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero disse à Polícia Federal ter sido alvo de pressão também do presidente Michel Temer sobre ingerência política. A apreensão do Palácio do Planalto aumentou depois de informações de que Calero teria "gravado" conversas privadas com Temer. O presidente escalou o porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, para explicar o ocorrido.
Parola disse ontem que Temer "sempre endossou caminhos técnicos para soluções de licenças em obras ou ações do governo" e procurou "arbitrar conflitos" entre os ministros envolvidos e o Ministério da Cultura. Senadores da oposição decidiram ingressar com pedido de impeachment contra Temer.