Confiança da indústria sobe em novembro, aponta FGV
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 0,4 ponto em novembro, para 87,0 pontos, após recuar 1,6 ponto no mês anterior. Com o resultado, o índice retorna ao patamar de julho passado, mantendo a tendência de acomodação iniciada em agosto. Na comparação com novembro do ano passado, houve alta de 11,2 pontos. A prévia do indicador, divulgada na semana passada, mostrava uma melhora mais acentuada, de 1,1 ponto no mês.
"A melhora da confiança industrial entre abril e julho teve como protagonistas o ajuste de estoques e a diminuição do pessimismo em relação ao futuro. Ainda que permanecesse baixo em termos históricos, o ICI havia atingido o maior patamar desde o final de 2014. Desde então, no entanto, o índice continua oscilando em torno do nível atingido em julho. O setor aguarda notícias que alterem o ambiente de negócios, ainda bastante desfavorável", afirma Tabi Thuler Santos, coordenadora da Sondagem da Indústria do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV.
A alta da confiança em novembro ocorreu em oito de 19 segmentos pesquisados. Houve melhora discreta tanto das avaliações sobre a situação atual quanto das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 0,2 ponto, para 85,1 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) avançou 0,5 ponto, para 88,9 pontos.
Único componente do ISA a evoluir favoravelmente no mês, o indicador de nível de demanda avançou 3 pontos, para 85,3 pontos, o maior desde janeiro de 2015 (85,4 pontos). O percentual de empresas que consideram o nível atual de demanda forte passou de 6% para 9% entre outubro e novembro, enquanto o das que o consideram fraco caiu de 38,7% para 35,5% do total.
A maior influência para a melhora das expectativas em novembro veio da previsão de produção para os três meses seguintes. O indicador avançou 1,2 ponto, para 93,8 pontos, o maior desde junho passado (93,9 pontos). A melhora, concentrada em sete de 19 segmentos, é consequência do aumento do percentual de empresas prevendo produção maior nos meses seguintes, de 28,8% para 29,5%, e da queda da parcela dos que esperam produção menor, de 21,4% para 19,6%.
A indústria ficou menos ociosa em novembro. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor teve akta 0,3 ponto percentual em novembro, para 74,0%. Na métrica de médias móveis trimestrais, o indicador manteve-se estável em relação ao mês anterior, em 74,1%.
A edição de novembro da sondagem da indústria da FGV colheu informações de 1.105 empresas entre os dias 1 e 25 deste mês.
"A melhora da confiança industrial entre abril e julho teve como protagonistas o ajuste de estoques e a diminuição do pessimismo em relação ao futuro. Ainda que permanecesse baixo em termos históricos, o ICI havia atingido o maior patamar desde o final de 2014. Desde então, no entanto, o índice continua oscilando em torno do nível atingido em julho. O setor aguarda notícias que alterem o ambiente de negócios, ainda bastante desfavorável", afirma Tabi Thuler Santos, coordenadora da Sondagem da Indústria do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV.
A alta da confiança em novembro ocorreu em oito de 19 segmentos pesquisados. Houve melhora discreta tanto das avaliações sobre a situação atual quanto das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 0,2 ponto, para 85,1 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) avançou 0,5 ponto, para 88,9 pontos.
Único componente do ISA a evoluir favoravelmente no mês, o indicador de nível de demanda avançou 3 pontos, para 85,3 pontos, o maior desde janeiro de 2015 (85,4 pontos). O percentual de empresas que consideram o nível atual de demanda forte passou de 6% para 9% entre outubro e novembro, enquanto o das que o consideram fraco caiu de 38,7% para 35,5% do total.
A maior influência para a melhora das expectativas em novembro veio da previsão de produção para os três meses seguintes. O indicador avançou 1,2 ponto, para 93,8 pontos, o maior desde junho passado (93,9 pontos). A melhora, concentrada em sete de 19 segmentos, é consequência do aumento do percentual de empresas prevendo produção maior nos meses seguintes, de 28,8% para 29,5%, e da queda da parcela dos que esperam produção menor, de 21,4% para 19,6%.
A indústria ficou menos ociosa em novembro. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor teve akta 0,3 ponto percentual em novembro, para 74,0%. Na métrica de médias móveis trimestrais, o indicador manteve-se estável em relação ao mês anterior, em 74,1%.
A edição de novembro da sondagem da indústria da FGV colheu informações de 1.105 empresas entre os dias 1 e 25 deste mês.
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