Política volta a preocupar e Ibovespa fecha em queda
O Ibovespa começou o mês de dezembro em baixa. O índice caiu 3,88% aos 59.507 pontos, com giro financeiro de R$ 9,9 bilhões, acima da média diária do mês, que é de R$ 8,7 bilhões. O cenário político voltou a preocupar os investidores. O principal receio é que o presidente Michel Temer possa não conseguir aprovar as reformas estruturais que são consideradas essenciais para reaquecer a economia.
Os investidores também estão receosos com os impactos de possíveis novas manifestações populares, com novas quedas de ministro e com a delação premiada de executivos da Odebrecht, que pode comprometer aliados do governo.
Apenas três ações fecharam em alta. Os papéis ordinários da Vale subiram 1,46%, as ações da Fibria ganharam 1,74% e as ações ordinárias da Embraer tiveram alta de 2,11%.
A ação da Vale subiu acompanhando o preço do minério de ferro, que teve alta de 8,7% em Qingdao, na China, e atingiu US$ 78,36 a tonelada. Os papéis da Fibria tiveram alta depois de a companhia ter anunciado um aumento de preços de referência para a matéria-prima vendida para a América do Norte e para a Europa. O preço para a Europa será de US$ 680 por tonelada e na América do Norte, de US$ 860 a tonelada. Já as ações da Embraer tiveram alta porque a companhia é exportadora e se beneficia da alta do dólar. Hoje, a cotação da moeda subiu 2,35% para R$ 3,4669.
Já as ações que compõem o sistema financeiro fecharam em baixa. As ações preferenciais do Itaú Unibanco caíram 4,53%, depois que a Polícia Federal deflagrou hoje a 8ª fase da Operação Zelotes, batizada de caso Boston. As instituições financeiras investigadas são o Itaú Unibanco e BankBoston.
Segundo a PF, esta fase aponta a existência, entre os anos de 2006 e 2015, de conluio entre um conselheiro do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) e uma instituição financeira. O esquema criminoso envolvia escritórios de advocacia e empresas de consultoria.
Em nota, o Itaú Unibanco informou que o contrato de aquisição do BankBoston no Brasil, firmado em 2006, deixou de fora os processos tributários envolvendo o banco americano e são "de inteira responsabilidade" do Bank of America, antigo controlador da instituição.
Como esses papéis representam cerca de 25% do Ibovespa, a desvalorização das ações ajudou a derrubar o Ibovespa. As ações do Banco do Brasil fecharam com queda de 6,60%, os papéis preferenciais do Bradesco caíram 5,58% e as ações unit do Santander tiveram queda de 7,99%.
As ações ligadas ao setor de varejo registram as maiores quedas do dia. Ontem, o governo divulgou que o PIB (Produto Interno Bruto) caiu 0,80% no terceiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano anterior. De janeiro a setembro, o recuo é de 4%. "A retomada do crescimento econômico prejudica a receita dessas empresas", diz um operador.
As maiores quedas ficaram com as ações ordinárias da Natura, com queda de 11,76%, seguidas pelos papéis ordinários da Smiles com baixa de 10,03% e as ações ordinárias da CCR tiveram desvalorização de 7,95%.
Os investidores também estão receosos com os impactos de possíveis novas manifestações populares, com novas quedas de ministro e com a delação premiada de executivos da Odebrecht, que pode comprometer aliados do governo.
Apenas três ações fecharam em alta. Os papéis ordinários da Vale subiram 1,46%, as ações da Fibria ganharam 1,74% e as ações ordinárias da Embraer tiveram alta de 2,11%.
A ação da Vale subiu acompanhando o preço do minério de ferro, que teve alta de 8,7% em Qingdao, na China, e atingiu US$ 78,36 a tonelada. Os papéis da Fibria tiveram alta depois de a companhia ter anunciado um aumento de preços de referência para a matéria-prima vendida para a América do Norte e para a Europa. O preço para a Europa será de US$ 680 por tonelada e na América do Norte, de US$ 860 a tonelada. Já as ações da Embraer tiveram alta porque a companhia é exportadora e se beneficia da alta do dólar. Hoje, a cotação da moeda subiu 2,35% para R$ 3,4669.
Já as ações que compõem o sistema financeiro fecharam em baixa. As ações preferenciais do Itaú Unibanco caíram 4,53%, depois que a Polícia Federal deflagrou hoje a 8ª fase da Operação Zelotes, batizada de caso Boston. As instituições financeiras investigadas são o Itaú Unibanco e BankBoston.
Segundo a PF, esta fase aponta a existência, entre os anos de 2006 e 2015, de conluio entre um conselheiro do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) e uma instituição financeira. O esquema criminoso envolvia escritórios de advocacia e empresas de consultoria.
Em nota, o Itaú Unibanco informou que o contrato de aquisição do BankBoston no Brasil, firmado em 2006, deixou de fora os processos tributários envolvendo o banco americano e são "de inteira responsabilidade" do Bank of America, antigo controlador da instituição.
Como esses papéis representam cerca de 25% do Ibovespa, a desvalorização das ações ajudou a derrubar o Ibovespa. As ações do Banco do Brasil fecharam com queda de 6,60%, os papéis preferenciais do Bradesco caíram 5,58% e as ações unit do Santander tiveram queda de 7,99%.
As ações ligadas ao setor de varejo registram as maiores quedas do dia. Ontem, o governo divulgou que o PIB (Produto Interno Bruto) caiu 0,80% no terceiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano anterior. De janeiro a setembro, o recuo é de 4%. "A retomada do crescimento econômico prejudica a receita dessas empresas", diz um operador.
As maiores quedas ficaram com as ações ordinárias da Natura, com queda de 11,76%, seguidas pelos papéis ordinários da Smiles com baixa de 10,03% e as ações ordinárias da CCR tiveram desvalorização de 7,95%.
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