Dólar sobe com risco político e encerra semana acima de R$ 3,47
O dólar fechou em alta frente ao real, em pregão de muita volatilidade, refletindo o aumento da preocupação com o cenário político local.
A expetativa com relação ao acordo de leniência da Odebrecht, assinado nesta semana, e a manifestação nas ruas marcada para domingo acentuaram a cautela do mercado com o cenário político, especialmente após a escalada da tensão no governo após a queda de dois ministros e o embate entre Legislativo e Judiciário sobre a votação do pacote anticorrupção.
A preocupação do mercado é de que isso possa atrapalhar o andamento das reformas fiscais. "A questão política piorou, mas acho que ela ainda não é grande suficiente para termos uma mudança de cenário em relação às reformas fiscais, afirma Christiano Clemente, da Verus Gestão de Patrimônio.
No mercado de câmbio, o dólar fechou em alta de 0,14% a R$ 3,4716. Com isso, a moeda americana acumula valorização de 1,77% na semana e sobe 2,49% no mês. No ano, o dólar cai 12,25%.
O real apresentou hoje o segundo pior desempenho entre as principais divisas, melhor apenas que a lira da Turquia, país também atribulado por problemas políticos.
A moeda saiu das máximas após a divulgação de dados de emprego nos EUA, seguindo movimento externo. O "payroll" trouxe dados mistos. Apesar da queda maior que a esperada da taxa desemprego, para 4,6% em novembro, o relatório de emprego dos EUA trouxe revisões para baixo na geração de vagas em mês anterior e queda na renda salarial, para a qual se esperava alta.
Nesse cenário de aumento de volatilidade no câmbio, o Banco Central iniciou hoje a rolagem do lote de US$ 5 bilhões em contratos de swap cambial tradicional, que venceria em 2 de janeiro de 2017.
No cenário externo, os investidores aguardam o resultado do referendo sobre a constituição na Itália. Uma rejeição da constituição pode elevar a aversão a risco nos mercados ao colocar em xeque a continuidade do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, no cargo.
A expetativa com relação ao acordo de leniência da Odebrecht, assinado nesta semana, e a manifestação nas ruas marcada para domingo acentuaram a cautela do mercado com o cenário político, especialmente após a escalada da tensão no governo após a queda de dois ministros e o embate entre Legislativo e Judiciário sobre a votação do pacote anticorrupção.
A preocupação do mercado é de que isso possa atrapalhar o andamento das reformas fiscais. "A questão política piorou, mas acho que ela ainda não é grande suficiente para termos uma mudança de cenário em relação às reformas fiscais, afirma Christiano Clemente, da Verus Gestão de Patrimônio.
No mercado de câmbio, o dólar fechou em alta de 0,14% a R$ 3,4716. Com isso, a moeda americana acumula valorização de 1,77% na semana e sobe 2,49% no mês. No ano, o dólar cai 12,25%.
O real apresentou hoje o segundo pior desempenho entre as principais divisas, melhor apenas que a lira da Turquia, país também atribulado por problemas políticos.
A moeda saiu das máximas após a divulgação de dados de emprego nos EUA, seguindo movimento externo. O "payroll" trouxe dados mistos. Apesar da queda maior que a esperada da taxa desemprego, para 4,6% em novembro, o relatório de emprego dos EUA trouxe revisões para baixo na geração de vagas em mês anterior e queda na renda salarial, para a qual se esperava alta.
Nesse cenário de aumento de volatilidade no câmbio, o Banco Central iniciou hoje a rolagem do lote de US$ 5 bilhões em contratos de swap cambial tradicional, que venceria em 2 de janeiro de 2017.
No cenário externo, os investidores aguardam o resultado do referendo sobre a constituição na Itália. Uma rejeição da constituição pode elevar a aversão a risco nos mercados ao colocar em xeque a continuidade do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, no cargo.
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