Dólar e juros abrandam alta
Depois de uma abertura mais pressionada nesta segunda-feira, os mercados de dólar e juros nos Brasil se acomodam com variações mais brandas nesta segunda-feira. De forma geral, o entendimento é que as citações de um alto executivo da Odebrecht a respeito de membros da alta cúpula do governo, em acordo de delação premiada que veio a público, não comprometem o andamento do ajuste fiscal no Congresso.
Analistas ainda veem pouca probabilidade de queda do presidente Michel Temer, embora esse seja um tema nas mesas de operação. A expectativa é de continuidade do governo até 2018, com aprovação do ajuste fiscal, ainda que não no formato original.
"Já se imaginava que esse começo de delação da Odebrecht envolvesse o alto escalão do governo. Não é exatamente algo inesperado. A questão é se isso afeta a agenda do Congresso. E, por enquanto, não é o que se vê", diz o profissional da área de derivativos de uma corretora.
Embora as variações dos preços dos ativos estejam mais brandas, há uma clara piora relativa dos mercados locais. O real é a moeda com segundo pior desempenho ante o dólar nesta sessão, melhor apenas que a lira da Turquia - país também alvo de intensa instabilidade política.
Às 10h39, o dólar comercial subia 0,72%, a R$ 3,3961, longe da máxima de R$ 3,4079 (alta de 1,07%). Essa é a maior alta intradia desde 1º de dezembro, quando a divisa chegou a subir 2,72%.
No mercado futuro, o dólar para janeiro se apreciava 0,25%, a R$ 3,409, após alcançar R$ 3,4265.
Nos juros, as taxas dos contratos mais longos também saíram das máximas. O DI janeiro de 2025 ia a 12,240% ao ano, contra 12,100% no ajuste anterior. Na máxima, bateu 12,310%, 19 pontos-base sobre a taxa de fechamento da sessão anterior, maior alta desde 2 de dezembro (29 pontos).
O DI janeiro de 2021 ia a 11,900%, ante 11,770% no ajuste anterior e máxima de 11,970%.
O DI janeiro de 2018 tinha taxa de 11,820%, contra 11,870% no ajuste anterior.
Analistas ainda veem pouca probabilidade de queda do presidente Michel Temer, embora esse seja um tema nas mesas de operação. A expectativa é de continuidade do governo até 2018, com aprovação do ajuste fiscal, ainda que não no formato original.
"Já se imaginava que esse começo de delação da Odebrecht envolvesse o alto escalão do governo. Não é exatamente algo inesperado. A questão é se isso afeta a agenda do Congresso. E, por enquanto, não é o que se vê", diz o profissional da área de derivativos de uma corretora.
Embora as variações dos preços dos ativos estejam mais brandas, há uma clara piora relativa dos mercados locais. O real é a moeda com segundo pior desempenho ante o dólar nesta sessão, melhor apenas que a lira da Turquia - país também alvo de intensa instabilidade política.
Às 10h39, o dólar comercial subia 0,72%, a R$ 3,3961, longe da máxima de R$ 3,4079 (alta de 1,07%). Essa é a maior alta intradia desde 1º de dezembro, quando a divisa chegou a subir 2,72%.
No mercado futuro, o dólar para janeiro se apreciava 0,25%, a R$ 3,409, após alcançar R$ 3,4265.
Nos juros, as taxas dos contratos mais longos também saíram das máximas. O DI janeiro de 2025 ia a 12,240% ao ano, contra 12,100% no ajuste anterior. Na máxima, bateu 12,310%, 19 pontos-base sobre a taxa de fechamento da sessão anterior, maior alta desde 2 de dezembro (29 pontos).
O DI janeiro de 2021 ia a 11,900%, ante 11,770% no ajuste anterior e máxima de 11,970%.
O DI janeiro de 2018 tinha taxa de 11,820%, contra 11,870% no ajuste anterior.
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