Ibovespa cai com crise política
O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) negocia em queda, afetado pela delação da Odebrecht.
Mas a perda não é tão forte quanto parte do mercado esperava pois, segundo profissionais, há atenuantes para a crise. O índice caía 1,14% às 11h20, para 59.808 pontos.
Segundo analistas, a crise política coloca uma trava na Bovespa. Mas a atuação do presidente Michel Temer para acelerar a agenda econômica alivia a tensão, diz o estrategista do Banco Mizuho, Luciano Rostagno. "Essa atuação dá a esperança de que o governo vai avançar com as medidas necessárias ao ajuste fiscal", afirma. Com isso, o Ibovespa corrige um pouco os ganhos do ano, mas não entra em trajetória de queda mais forte.
Celson Plácido, estrategista da XP Investimentos, também vê a crise como uma trava para o Ibovespa, mas diz que as últimas declarações do presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, reforçando os sinais de que o BC pode intensificar um corte de juros em janeiro, ajudam a limitar a queda. O importante, afirma, é monitorar o apoio da base ao governo federal.
O presidente Michel Temer foi citado 43 vezes no documento de acordo de delação premiada de Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht. Outras figuras centrais do governo também foram citadas: o nome de Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, foi mencionado 45 vezes; e o de Moreira Franco, secretário de Parceria e Investimentos do governo Temer, 34 vezes.
Petrobras e Vale destoam do tom negativo do índice e sobem. Petrobras PN tem ganho de 1,76% e Vale PNA sobe 0,3471%. O petróleo abre a semana em alta de quase 5%, depois que um grupo de países produtores de petróleo de fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), incluindo a Rússia, concordou em cortar a produção em 558 mil barris diários. Além disso, o minério de ferro em Qingdao, na China, subiu 2,35%, para US$ 83,58.
A maior queda está com Gerdau Metalúrgica PN, que recua 3,79%. Gerdau PN perde 3,5%. JBS ON vem em seguida, com perda de 3,27%.
Mas a perda não é tão forte quanto parte do mercado esperava pois, segundo profissionais, há atenuantes para a crise. O índice caía 1,14% às 11h20, para 59.808 pontos.
Segundo analistas, a crise política coloca uma trava na Bovespa. Mas a atuação do presidente Michel Temer para acelerar a agenda econômica alivia a tensão, diz o estrategista do Banco Mizuho, Luciano Rostagno. "Essa atuação dá a esperança de que o governo vai avançar com as medidas necessárias ao ajuste fiscal", afirma. Com isso, o Ibovespa corrige um pouco os ganhos do ano, mas não entra em trajetória de queda mais forte.
Celson Plácido, estrategista da XP Investimentos, também vê a crise como uma trava para o Ibovespa, mas diz que as últimas declarações do presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, reforçando os sinais de que o BC pode intensificar um corte de juros em janeiro, ajudam a limitar a queda. O importante, afirma, é monitorar o apoio da base ao governo federal.
O presidente Michel Temer foi citado 43 vezes no documento de acordo de delação premiada de Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht. Outras figuras centrais do governo também foram citadas: o nome de Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, foi mencionado 45 vezes; e o de Moreira Franco, secretário de Parceria e Investimentos do governo Temer, 34 vezes.
Petrobras e Vale destoam do tom negativo do índice e sobem. Petrobras PN tem ganho de 1,76% e Vale PNA sobe 0,3471%. O petróleo abre a semana em alta de quase 5%, depois que um grupo de países produtores de petróleo de fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), incluindo a Rússia, concordou em cortar a produção em 558 mil barris diários. Além disso, o minério de ferro em Qingdao, na China, subiu 2,35%, para US$ 83,58.
A maior queda está com Gerdau Metalúrgica PN, que recua 3,79%. Gerdau PN perde 3,5%. JBS ON vem em seguida, com perda de 3,27%.
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