Dólar sobe com mercado cauteloso após alta de juros pelo Fed
O dólar encerrou em alta frente ao real com os investidores adotando uma postura mais cautelosa diante da decisão de política monetária do Federal Reserve.
O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) elevou hoje a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual para o patamar entre 0,50% e 0,75%.
A autoridade monetária americana apontou que vê uma trajetória mais acentuada para juros em 2017, elevando as projeções de duas para três altas, sem mudanças em 2018 e 2019.
O mercado já esperava uma alta de 0,25 ponto percentual da taxa básica de juros americana e os Treasuries refletiam a probabilidade de mais duas altas para o ano que vem. "Há espaço para uma alta dos Treasuries diante de uma política econômica mais inflacionária nos EUA", diz Ignacio Crespo, economista da Guide Investimentos.
No mercado dólar comercial subiu 0,55% para R$ 3,3435, enquanto o contrato futuro para janeiro avançava 0,36% para R$ 3,365.
Para Crespo, o alívio na pressão de alta do dólar em relação às moedas emergentes verificado em dezembro é passageiro, com a divisa americana devendo voltar a se fortalecer acompanhando a alta das taxas de juros americanas. "O consenso é de que o dólar deve se fortalecer no ano que vem", diz Crespo.
O fluxo cambial em dezembro estava negativo em US$ 1,044 bilhão até o dia 9, resultado de saídas líquidas de US$ 2,158 bilhões pela conta financeira e ingressos de US$ 1,114 bilhão pela conta comercial.
Somente na semana entre os dias 3 e 9 de dezembro, as saídas foram de US$ 2,517 bilhões. Já no ano, o fluxo cambial está negativo em US$ 4,209 bilhões.
No mercado local, passada a aprovação da PEC do teto de gastos, já amplamente esperada pelos investidores, as atenções devem se voltar para a discussão da PEC da Previdência. Hoje está prevista a votação do parecer favorável à proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Apesar das notícias políticas negativas ainda não estarem atrapalhando o andamento das reformas fiscais, o risco, segundo Crespo, é de que as delações dos executivos da Odebrecht, citando políticos da base aliada do governo, possam trazer uma piora do cenário político.
Hoje o assessor especial no Palácio do Planalto e amigo do presidente Michel Temer, José Yunes, pediu demissão do cargo. Yunes foi citado na delação do ex-diretor da Odebrecht Claudio Melo Filho como receptor de recursos para a campanha eleitoral de Temer.
O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) elevou hoje a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual para o patamar entre 0,50% e 0,75%.
A autoridade monetária americana apontou que vê uma trajetória mais acentuada para juros em 2017, elevando as projeções de duas para três altas, sem mudanças em 2018 e 2019.
O mercado já esperava uma alta de 0,25 ponto percentual da taxa básica de juros americana e os Treasuries refletiam a probabilidade de mais duas altas para o ano que vem. "Há espaço para uma alta dos Treasuries diante de uma política econômica mais inflacionária nos EUA", diz Ignacio Crespo, economista da Guide Investimentos.
No mercado dólar comercial subiu 0,55% para R$ 3,3435, enquanto o contrato futuro para janeiro avançava 0,36% para R$ 3,365.
Para Crespo, o alívio na pressão de alta do dólar em relação às moedas emergentes verificado em dezembro é passageiro, com a divisa americana devendo voltar a se fortalecer acompanhando a alta das taxas de juros americanas. "O consenso é de que o dólar deve se fortalecer no ano que vem", diz Crespo.
O fluxo cambial em dezembro estava negativo em US$ 1,044 bilhão até o dia 9, resultado de saídas líquidas de US$ 2,158 bilhões pela conta financeira e ingressos de US$ 1,114 bilhão pela conta comercial.
Somente na semana entre os dias 3 e 9 de dezembro, as saídas foram de US$ 2,517 bilhões. Já no ano, o fluxo cambial está negativo em US$ 4,209 bilhões.
No mercado local, passada a aprovação da PEC do teto de gastos, já amplamente esperada pelos investidores, as atenções devem se voltar para a discussão da PEC da Previdência. Hoje está prevista a votação do parecer favorável à proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Apesar das notícias políticas negativas ainda não estarem atrapalhando o andamento das reformas fiscais, o risco, segundo Crespo, é de que as delações dos executivos da Odebrecht, citando políticos da base aliada do governo, possam trazer uma piora do cenário político.
Hoje o assessor especial no Palácio do Planalto e amigo do presidente Michel Temer, José Yunes, pediu demissão do cargo. Yunes foi citado na delação do ex-diretor da Odebrecht Claudio Melo Filho como receptor de recursos para a campanha eleitoral de Temer.
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