Ibovespa cai com commodities e dólar é negociado na casa de R$ 3,32
O Ibovespa tem um pregão negativo, pressionado por queda de commodities, enquanto o mercado aguarda com cautela o anúncio nesta tarde da decisão de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). O índice caía 0,31% às 13h46, para 59.100 pontos.
Ações de mineração e siderurgia eram novamente destaque de queda no Ibovespa e passam por um processo de realização de lucros, após alguns papéis subiram quase 200% no ano. Entre as maiores quedas, estavam Gerdau PN (-2,91%), Gerdau Metalúrgica PN (-2,89%), CSN (-0,91%), Vale PNA (-0,52%) e Usiminas PNA (-1,77%).O minério de ferro em Qingdao caiu com força, com perda de 5,08%, a US$ 79,18.
Petrobras PN recuava 0,91%. Petrobras ON cedia 0,71%.
Às 17h30 (de Brasília), a presidente da Fed, Janet Yellen, concede entrevista coletiva para comentar a decisão de política monetária. A meta para as taxas de curto prazo dos Fed Funds está atualmente na faixa entre 0,25% e 0,50%. Há um consenso de que o banco central americano irá elevar a meta da taxa de juros em 25 pontos-base. Segundo operadores, investidores estarão mais atentos às perspectivas econômicas traçadas pelos dirigentes da instituição para os próximos anos, em documento apresentado junto com a decisão.
O mercado também segue travado no Brasil acompanhando a cena política. A despeito da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto de gastos ontem, o mercado ainda opera com receios, em razão das delações da Lava-Jato.
Do lado positivo, setores variados são destaque de alta. Cosan ON ganhava 1,27%, BR Foods subia 2,77% e Vivo tinha elevação de 1,61%.
Fora do Ibovespa, as ações da incorporadora Gafisa subiam 3,55%. Mais cedo, após informar o mercado que desistiu de realizar oferta pública de ações da construtora Tenda, a Gafisa disse ter fechado contrato de venda de até 30% das ações da controlada para a Jaguar Real Estate Partners. O negócio avalia a Tenda em R$ 539,02 milhões, pelo preço de R$ 8,13 por ação.
Hoje há vencimento de opções sobre Ibovespa na Bovespa e de índice futuro na BM&F.
Câmbio
O dólar opera em queda frente ao real, acompanhando o movimento no exterior enquanto os investidores aguardam a decisão de política monetária do Fed, prevista para esta quarta-feira às 17h.
O mercado espera uma alta de 0,25 ponto percentual da taxa básica de juros americana, mas a grande expectativa é com relação à sinalização do Fed sobre os próximos passos da política monetária americana. As taxas dos títulos do Tesouro americano refletem a probabilidade de mais duas altas para o ano que vem, com a taxa básica americana encerrando 2017 entre 1% e 1,25%.
O Fed projetava mais das altas de juros para 2017. Isso não significa que isso não possa mudar dependendo das medidas econômicas adotadas pelo novo presidente americano, Donald Trump.
Às 13h46, o dólar comercial caía 0,14%, para R$ 3,3207. Já o dólar futuro para janeiro recuava 0,51%, para R$ 3,3370.
Juros
Dados fracos do setor de serviços, divulgados hoje pelo IBGE, e declarações do diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Viana, corroboram a expectativa de aceleração do ritmo de corte de juros. Aposta que tem justifica a continuidade do alívio que se vê nos juros futuros.
Segundo o IBGE, o volume de serviços caiu 2,4% em outubro ante setembro. Essa fraqueza da atividade, que atinge também o setor de serviços, justifica a afirmação feita hoje por Viana de "é questão de tempo" para que volte a haver inflação de serviços.
Viana também reiterou hoje a comunicação que o BC já vem fazendo, de que a probabilidade de que a flexibilização pode ser intensificada é alta, uma vez que há risco palpável de que não ocorra a recuperação da economia.
A leitura dos agentes é de que o BC preparou o terreno para cortar a Selic em 0,5 ponto percentual. Um corte mais agressivo, de 0,75 ponto, é visto como improvável no encontro de janeiro. Mas, dado o quadro fraco de atividade, não se pode descartar que essa dose venha a ser aplicada mais à frente.
A votação da PEC dos gastos tem pouco efeito sobre os negócios, uma vez que esse evento já estava completamente no preço. Sobre a reforma da Previdência, as dúvidas cresceram e há receio que a aprovação das medidas leve mais tempo do que o previsto e que seja maior a dificuldade para definir as mudanças propostas. Mas, na visão de especialistas, essa é uma questão que deve ter mais peso sobre os preços a partir do ano que vem.
A queda dos juros dos títulos do Tesouro americano, no dia em que o Fed definirá o rumo da taxa de juros, também contribui para o comportamento dos DIs.
Às 13h44, DI janeiro/2018 era negociado a 11,79%, ante 11,86% ontem. DI janeiro/2021 tinha taxa de 11,86%, ante 11,90%.
Ações de mineração e siderurgia eram novamente destaque de queda no Ibovespa e passam por um processo de realização de lucros, após alguns papéis subiram quase 200% no ano. Entre as maiores quedas, estavam Gerdau PN (-2,91%), Gerdau Metalúrgica PN (-2,89%), CSN (-0,91%), Vale PNA (-0,52%) e Usiminas PNA (-1,77%).O minério de ferro em Qingdao caiu com força, com perda de 5,08%, a US$ 79,18.
Petrobras PN recuava 0,91%. Petrobras ON cedia 0,71%.
Às 17h30 (de Brasília), a presidente da Fed, Janet Yellen, concede entrevista coletiva para comentar a decisão de política monetária. A meta para as taxas de curto prazo dos Fed Funds está atualmente na faixa entre 0,25% e 0,50%. Há um consenso de que o banco central americano irá elevar a meta da taxa de juros em 25 pontos-base. Segundo operadores, investidores estarão mais atentos às perspectivas econômicas traçadas pelos dirigentes da instituição para os próximos anos, em documento apresentado junto com a decisão.
O mercado também segue travado no Brasil acompanhando a cena política. A despeito da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto de gastos ontem, o mercado ainda opera com receios, em razão das delações da Lava-Jato.
Do lado positivo, setores variados são destaque de alta. Cosan ON ganhava 1,27%, BR Foods subia 2,77% e Vivo tinha elevação de 1,61%.
Fora do Ibovespa, as ações da incorporadora Gafisa subiam 3,55%. Mais cedo, após informar o mercado que desistiu de realizar oferta pública de ações da construtora Tenda, a Gafisa disse ter fechado contrato de venda de até 30% das ações da controlada para a Jaguar Real Estate Partners. O negócio avalia a Tenda em R$ 539,02 milhões, pelo preço de R$ 8,13 por ação.
Hoje há vencimento de opções sobre Ibovespa na Bovespa e de índice futuro na BM&F.
Câmbio
O dólar opera em queda frente ao real, acompanhando o movimento no exterior enquanto os investidores aguardam a decisão de política monetária do Fed, prevista para esta quarta-feira às 17h.
O mercado espera uma alta de 0,25 ponto percentual da taxa básica de juros americana, mas a grande expectativa é com relação à sinalização do Fed sobre os próximos passos da política monetária americana. As taxas dos títulos do Tesouro americano refletem a probabilidade de mais duas altas para o ano que vem, com a taxa básica americana encerrando 2017 entre 1% e 1,25%.
O Fed projetava mais das altas de juros para 2017. Isso não significa que isso não possa mudar dependendo das medidas econômicas adotadas pelo novo presidente americano, Donald Trump.
Às 13h46, o dólar comercial caía 0,14%, para R$ 3,3207. Já o dólar futuro para janeiro recuava 0,51%, para R$ 3,3370.
Juros
Dados fracos do setor de serviços, divulgados hoje pelo IBGE, e declarações do diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Viana, corroboram a expectativa de aceleração do ritmo de corte de juros. Aposta que tem justifica a continuidade do alívio que se vê nos juros futuros.
Segundo o IBGE, o volume de serviços caiu 2,4% em outubro ante setembro. Essa fraqueza da atividade, que atinge também o setor de serviços, justifica a afirmação feita hoje por Viana de "é questão de tempo" para que volte a haver inflação de serviços.
Viana também reiterou hoje a comunicação que o BC já vem fazendo, de que a probabilidade de que a flexibilização pode ser intensificada é alta, uma vez que há risco palpável de que não ocorra a recuperação da economia.
A leitura dos agentes é de que o BC preparou o terreno para cortar a Selic em 0,5 ponto percentual. Um corte mais agressivo, de 0,75 ponto, é visto como improvável no encontro de janeiro. Mas, dado o quadro fraco de atividade, não se pode descartar que essa dose venha a ser aplicada mais à frente.
A votação da PEC dos gastos tem pouco efeito sobre os negócios, uma vez que esse evento já estava completamente no preço. Sobre a reforma da Previdência, as dúvidas cresceram e há receio que a aprovação das medidas leve mais tempo do que o previsto e que seja maior a dificuldade para definir as mudanças propostas. Mas, na visão de especialistas, essa é uma questão que deve ter mais peso sobre os preços a partir do ano que vem.
A queda dos juros dos títulos do Tesouro americano, no dia em que o Fed definirá o rumo da taxa de juros, também contribui para o comportamento dos DIs.
Às 13h44, DI janeiro/2018 era negociado a 11,79%, ante 11,86% ontem. DI janeiro/2021 tinha taxa de 11,86%, ante 11,90%.
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