Ibovespa sobe com exterior e dólar volta a ganhar força ante real
O Ibovespa tem um pregão positivo, após uma semana volátil, que contou com decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano). O índice da Bolsa paulista subia 1,03% às 13h32, para 58.997 pontos. Na semana, o saldo ainda é negativo em 2,88%.
Os mercados se acomodam depois das fortes variações geradas pela reunião do Fed, que indicou mais altas de juros ao longo de 2017. Analistas também comentam que há um leve viés positivo com as medidas microeconômicas anunciadas pelo governo federal.
Papéis de companhias de varejo operavam em alta. Caso de Pão de Açúcar, que subia 3,94%, e Lojas Americanas PN, que ganhava 1,55%. O pacote do governo pode trazer redução no prazo em que os lojistas recebem os recursos das compras com cartão ou quedas nas taxas de juros do crédito rotativo.
As ações da Cielo registravam elevação de 4,53%, após recuarem 5,92%, na esteira da mesma medida para o varejo. Hoje as compras feitas no cartão de crédito à vista são pagas ao lojista, em média, apenas 30 dias depois de feitas. Caso a redução no prazo para pagamento de lojistas ocorra, um dos principais negócios da Cielo, a antecipação desses recebíveis a lojistas, pode ser comprometida.
As ações do Banco do Brasil verificaram elevação de 2,29%, após ganho de 3,84% um dia antes, em reação ao pacote de medidas microeconômicas do governo.
Ainda na lista de destaques, Rumo ON avançava 4,72%. Os papéis reagem a notícia do Valor informando que, três semanas após a publicação da MP 752, medida provisória que trata de novas regras nas concessões de infraestrutura, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) abrirá audiência pública para discutir a prorrogação por 30 anos do contrato da Malha Paulista. Operada pela Rumo, a concessão expira em 2028.
Câmbio
O dólar mudou de rumo e passou a subir frente ao real nesta sexta-feira, acompanhando o movimento externo, onde a moeda voltou a se fortalecer.
A tomada de fôlego do dólar acontece conforme os juros dos títulos do Tesouro americano saem das mínimas do dia. O mercado segue ainda sob efeito da sinalização dada na quarta-feira pelo Fed, de que os juros podem subir mais no ano que vem do que o inicialmente imaginado.
Às 13h37, o dólar comercial subia 0,98%, a R$ 3,3998, depois de cair 0,68%, para R$ 3,3439.
No mercado futuro, o dólar para janeiro se apreciava 0,50%, a R$ 3,4015, depois de recuar a R$ 3,3575.
O real tem hoje um desempenho pior que seus pares. A moeda brasileira segue mostrando bastante volatilidade. A instabilidade política segue com um dos fatores que pressionam a taxa de câmbio no curto prazo.
Juros
As taxas de DI saíram das mínimas do dia nesta sexta-feira, conforme o dólar ganhou força e os juros dos títulos do Tesouro americano recuperaram terreno. O baixo volume de negócios acaba deixando mercado mais suscetível a oscilações mais intensas, à medida que os mercados se aproximam de um período de volume sazonalmente menor.
Porém, calma efetiva ainda parece ser uma palavra distante dos mercados, segundo analistas. A expectativa é que os mercados ingressem em um período mais tranquilo a partir de 23 de dezembro, quando tem início o recesso parlamentar, que dura até o começo de fevereiro.
Às 13h40, o DI janeiro de 2025 caía a 12,270% ao ano, ante 12,310% no ajuste anterior, mas acima da mínima do dia (12,180%).
O DI janeiro de 2021 recuava a 11,890%, contra 11,920% no ajuste da véspera e mínima hoje de 11,800%. Passadas quatro horas do começo do pregão, esse contrato - o mais negociado do mercado de juros hoje - movimentou menos de 89 mil ativos.
Entre os vencimentos mais curtos, o DI janeiro de 2018 - que reflete apostas para a política monetária de ao longo de 2017 - cedia a 11,730%, frente a 11,770% no ajuste anterior e mínima hoje de 11,720%.
Os mercados se acomodam depois das fortes variações geradas pela reunião do Fed, que indicou mais altas de juros ao longo de 2017. Analistas também comentam que há um leve viés positivo com as medidas microeconômicas anunciadas pelo governo federal.
Papéis de companhias de varejo operavam em alta. Caso de Pão de Açúcar, que subia 3,94%, e Lojas Americanas PN, que ganhava 1,55%. O pacote do governo pode trazer redução no prazo em que os lojistas recebem os recursos das compras com cartão ou quedas nas taxas de juros do crédito rotativo.
As ações da Cielo registravam elevação de 4,53%, após recuarem 5,92%, na esteira da mesma medida para o varejo. Hoje as compras feitas no cartão de crédito à vista são pagas ao lojista, em média, apenas 30 dias depois de feitas. Caso a redução no prazo para pagamento de lojistas ocorra, um dos principais negócios da Cielo, a antecipação desses recebíveis a lojistas, pode ser comprometida.
As ações do Banco do Brasil verificaram elevação de 2,29%, após ganho de 3,84% um dia antes, em reação ao pacote de medidas microeconômicas do governo.
Ainda na lista de destaques, Rumo ON avançava 4,72%. Os papéis reagem a notícia do Valor informando que, três semanas após a publicação da MP 752, medida provisória que trata de novas regras nas concessões de infraestrutura, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) abrirá audiência pública para discutir a prorrogação por 30 anos do contrato da Malha Paulista. Operada pela Rumo, a concessão expira em 2028.
Câmbio
O dólar mudou de rumo e passou a subir frente ao real nesta sexta-feira, acompanhando o movimento externo, onde a moeda voltou a se fortalecer.
A tomada de fôlego do dólar acontece conforme os juros dos títulos do Tesouro americano saem das mínimas do dia. O mercado segue ainda sob efeito da sinalização dada na quarta-feira pelo Fed, de que os juros podem subir mais no ano que vem do que o inicialmente imaginado.
Às 13h37, o dólar comercial subia 0,98%, a R$ 3,3998, depois de cair 0,68%, para R$ 3,3439.
No mercado futuro, o dólar para janeiro se apreciava 0,50%, a R$ 3,4015, depois de recuar a R$ 3,3575.
O real tem hoje um desempenho pior que seus pares. A moeda brasileira segue mostrando bastante volatilidade. A instabilidade política segue com um dos fatores que pressionam a taxa de câmbio no curto prazo.
Juros
As taxas de DI saíram das mínimas do dia nesta sexta-feira, conforme o dólar ganhou força e os juros dos títulos do Tesouro americano recuperaram terreno. O baixo volume de negócios acaba deixando mercado mais suscetível a oscilações mais intensas, à medida que os mercados se aproximam de um período de volume sazonalmente menor.
Porém, calma efetiva ainda parece ser uma palavra distante dos mercados, segundo analistas. A expectativa é que os mercados ingressem em um período mais tranquilo a partir de 23 de dezembro, quando tem início o recesso parlamentar, que dura até o começo de fevereiro.
Às 13h40, o DI janeiro de 2025 caía a 12,270% ao ano, ante 12,310% no ajuste anterior, mas acima da mínima do dia (12,180%).
O DI janeiro de 2021 recuava a 11,890%, contra 11,920% no ajuste da véspera e mínima hoje de 11,800%. Passadas quatro horas do começo do pregão, esse contrato - o mais negociado do mercado de juros hoje - movimentou menos de 89 mil ativos.
Entre os vencimentos mais curtos, o DI janeiro de 2018 - que reflete apostas para a política monetária de ao longo de 2017 - cedia a 11,730%, frente a 11,770% no ajuste anterior e mínima hoje de 11,720%.
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