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Ibovespa muda de rumo e registra baixa; dólar é negociado a R$ 3,33

21/12/2016 13h41

A proximidade do fim do ano reduz os negócios na bolsa de valores e faz com que as notícias corporativas ganhem força para influenciar o comportamento do Ibovespa. O índice operou com alta durante toda a manhã, mas estava no campo negativo nesta tarde - às 13h26, o Ibovespa perdia 0,05%, aos 57.552 pontos. O giro financeiro estava em R$ 1,32 bilhão e projeta R$ 2,9 bilhões para o fechamento do dia.

Os destaques de alta eram as ações da Embraer, que subiam 2,01%, e os papéis da Braskem, com ganho de 1,79%. A Braskem assinou um acordo nos Estados Unidos e na Suíça, no âmbito da Operação Lava-Jato.

No setor financeiro, as ações do Banco do Brasil tinham alta de 0,84%, os papéis preferenciais do Bradesco apresentavam estabilidade, as ações do Itaú Unibanco avançavam 0,25% e as units do Santander ganhavam 0,37%.

Ontem, o Banco Central (BC) anunciou uma série de medidas estruturais para reaquecer a economia. O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, afirmou que não há intenção de usar os bancos públicos e privados para estimular o crédito, mas que as instituições vão participar de ações para reduzir o custo do crédito. Ilan afirmou que o BC quer reduzir os juros básicos e bancários.

Fora do Ibovespa, as ações da MMX Mineração e Metálicos subiam 40%. Ontem, a Justiça do Estado do Rio de Janeiro deferiu o pedido de recuperação judicial da holding de mineração de Eike Batista e de sua controlada, a MMX Corumbá Mineração.

Câmbio

O dia é novamente de queda do dólar no mundo, movimento que contagia o comportamento do câmbio no Brasil. Analistas atribuem a desvalorização da moeda americana a uma correção, após a valorização provocada pelo sinal do Federal Reserve (Fed, banco central americano) sobre o aumento de juros nos Estados Unidos

Às 13h32, o dólar caía 0,32% para R$ 3,3317. O contrato de janeiro recuava 0,57%, saindo a R$ 3,3410.

Juros

Uma combinação de inflação mais baixa e atividade ainda fraca deu a deixa para o mercado reforçar as fichas na aposta num corte de juros ainda mais intenso. Analistas e operadores do mercado passaram a olhar para uma redução da Selic de 0,75 ponto percentual em janeiro como uma possibilidade, o que justificou uma forte queda das taxas futuras, tanto das mais curtas quanto das de longo prazo.

Às 13h33, DI janeiro 2018 cedia de 11,67% para 11,59%, enquanto o DI janerio/2019 recuava de 11,33% para 11,20%, e o contrato para janeiro/2021 tinha taxa de 11,57%, ante 11,79% na véspera.

Com essa queda, a probabilidade de um corte de 0,75 ponto da Selic em janeiro já divide espaço com a aposta numa redução de 0,5 ponto, até aqui considerada mais provável pelo mercado.