Mercado evita risco e juros futuros têm pouca oscilação
O dia foi mais uma vez morno no mercado de juros, que teve volume de negócios muito reduzido e pouca oscilação das taxas. A dinâmica que prevalece é a do giro: depois de ajustes expressivos promovidos ao longo do ano, um dos mais instáveis da histórica recente, agentes evitam ampliar o risco e esperam que o ano termine para, então, reavaliar suas posições.
"Depois de tanta volatilidade no ano e de um rali que atingiu todos os mercados, ninguém quer mudar de posição entre o Natal e o ano novo", explica o gestor de um grande fundo. Para esse profissional, a paradeira tem grande chance de ser interrompida já na semana que vem, quando o mercado voltará a tentar antecipar o que será o governo Trump, que tomará posse no dia 20 de janeiro. "O mais provável é que o mercado retome a toada que se viu recentemente, de alta do dólar, dos juros e das bolsas", prevê.
Na cena local, o risco mais importante, dizem operadores, é o político. O receio de complicações da situação do governo vindas da operação Lava-Jato é o que pode trazer algum ajuste ao mercado. Mas, por ora, o que parece mais provável é que os juros continuem influenciados pela confirmação de um quadro econômico ainda fraco no início do ano, o que reforça a perspectiva de alívio monetário.
Para a reunião do Copom de janeiro, o mercado vê como mais provável um corte de 0,5 ponto da Selic, mas não descarta completamente uma dose mais forte, de 0,75 ponto. "A menos que o BC afaste completamente a chance de um corte mais rápido à frente, o mercado continuará pensando numa Selic mais baixa", diz um analista.
No fechamento do pregão regular, o DI janeiro/2018 tinha taxa de 11,53% , ante 11,56% no ajuste de ontem. DI janeiro/2019 terminou com taxa de 11,07% (11,06% ontem); e DI janeiro/2021 encerrou o pregão estável, a 11,37%.
"Depois de tanta volatilidade no ano e de um rali que atingiu todos os mercados, ninguém quer mudar de posição entre o Natal e o ano novo", explica o gestor de um grande fundo. Para esse profissional, a paradeira tem grande chance de ser interrompida já na semana que vem, quando o mercado voltará a tentar antecipar o que será o governo Trump, que tomará posse no dia 20 de janeiro. "O mais provável é que o mercado retome a toada que se viu recentemente, de alta do dólar, dos juros e das bolsas", prevê.
Na cena local, o risco mais importante, dizem operadores, é o político. O receio de complicações da situação do governo vindas da operação Lava-Jato é o que pode trazer algum ajuste ao mercado. Mas, por ora, o que parece mais provável é que os juros continuem influenciados pela confirmação de um quadro econômico ainda fraco no início do ano, o que reforça a perspectiva de alívio monetário.
Para a reunião do Copom de janeiro, o mercado vê como mais provável um corte de 0,5 ponto da Selic, mas não descarta completamente uma dose mais forte, de 0,75 ponto. "A menos que o BC afaste completamente a chance de um corte mais rápido à frente, o mercado continuará pensando numa Selic mais baixa", diz um analista.
No fechamento do pregão regular, o DI janeiro/2018 tinha taxa de 11,53% , ante 11,56% no ajuste de ontem. DI janeiro/2019 terminou com taxa de 11,07% (11,06% ontem); e DI janeiro/2021 encerrou o pregão estável, a 11,37%.
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