Em dia calmo, Ibovespa varia pouco e dólar cai mais de 1%
Em mais um dia calmo, os mercados financeiros brasileiros reagem a estímulos pontuais. Ibovespa e dólar caem e os juros futuros registram pequena alta.
Câmbio
As ordens de vendas se intensificaram no mercado de câmbio no começo da tarde desta quarta-feira. O dólar opera nos menores patamares em dois meses ante o real, período que coincide com os dias seguintes à eleição de Donald Trump à Presidência dos EUA.
A moeda cai de forma generalizada no mundo, com algumas poucas exceções (peso mexicano, especialmente). A queda ocorre um dia depois de o índice DXY - que mede o valor do dólar ante uma cesta de divisas fortes - ter batido máximas em 14 anos. A rápida valorização da divisa desde a eleição de Trump já suscita dúvidas sobre a sustentabilidade do movimento, sobretudo diante da incerteza sobre a capacidade do presidente eleito de implementar as medidas prometidas em campanha.
Às 13h16, o dólar comercial recuava 1,14%, a R$ 3,2242. Na mínima, bateu R$ 3,2207, menor patamar desde 10 de novembro (R$ 3,2102). No mercado futuro, o dólar para fevereiro cedia 1,11%, a R$ 3,2525.
Bolsa
O Ibovespa tem um dia morno e opera com poucas variações, oscilando entre leve alta e queda, com predominância do terreno negativo. O índice caía 0,39% às 13h16, para 61.640 pontos. Na Europa, as principais bolsas registram quedas leves. Nos EUA, o S&P500 subia 0,38%.
Segundo operadores, investidores aproveitam a forte alta de 3,7% do índice ontem para embolsar lucros. Além disso, a queda do dólar provoca recuo das ações de exportadoras, como Suzano (-2,7%) e Fibria (-2%), as maiores baixas do Ibovespa. Vale PNA perde 1,66%, após ter disparado ontem.
Petrobras continua no radar, após ontem ter se mantido em forte alta mesmo depois da virada para baixo nos preços do petróleo. Segundo operadores, especula-se no mercado que a empresa deve anunciar ajuste de preços, após os ganhos do petróleo recentemente. Após subir, Petrobras PN caía 0,39% há pouco.
Juros
Na contramão do dólar, os juros futuros operam em alta nesta quarta-feira, em meio a um volume de negócios melhor. Cresce no mercado a ansiedade pela próxima decisão de política monetária, que acontecerá daqui a uma semana.
A aceleração da inflação em São Paulo medida pelo IPC-Fipe no mês de dezembro, embora com impacto limitado, desestimula apostas de cortes adicionais de juros. O índice acelerou a alta para 0,72% em dezembro, bem acima da taxa de 0,15% de novembro.
A curva dos contratos de DI embute 14% de probabilidade de redução de 0,75 ponto do juro básico na próxima semana (86% de chance de corte de 0,50 ponto). Para todo o ano de 2017, a projeção da curva é de corte de 3,3 pontos, o que deixaria a Selic perto de 10,50%. Analistas consultados pelo Banco Central para a pesquisa Focus preveem taxa mais baixa, de 10,25%.
O contrato de DI para janeiro de 2021 ia a 11,290% ao ano, frente a 11,230% no ajuste da véspera. O DI janeiro de 2019 indicava 10,990%, contra 10,940% no último ajuste.
O DI janeiro de 2018 - que reflete apostas para a política monetária ao longo de 2017 - tinha taxa de 11,485%, pouco acima do ajuste de ontem (11,455%).
Câmbio
As ordens de vendas se intensificaram no mercado de câmbio no começo da tarde desta quarta-feira. O dólar opera nos menores patamares em dois meses ante o real, período que coincide com os dias seguintes à eleição de Donald Trump à Presidência dos EUA.
A moeda cai de forma generalizada no mundo, com algumas poucas exceções (peso mexicano, especialmente). A queda ocorre um dia depois de o índice DXY - que mede o valor do dólar ante uma cesta de divisas fortes - ter batido máximas em 14 anos. A rápida valorização da divisa desde a eleição de Trump já suscita dúvidas sobre a sustentabilidade do movimento, sobretudo diante da incerteza sobre a capacidade do presidente eleito de implementar as medidas prometidas em campanha.
Às 13h16, o dólar comercial recuava 1,14%, a R$ 3,2242. Na mínima, bateu R$ 3,2207, menor patamar desde 10 de novembro (R$ 3,2102). No mercado futuro, o dólar para fevereiro cedia 1,11%, a R$ 3,2525.
Bolsa
O Ibovespa tem um dia morno e opera com poucas variações, oscilando entre leve alta e queda, com predominância do terreno negativo. O índice caía 0,39% às 13h16, para 61.640 pontos. Na Europa, as principais bolsas registram quedas leves. Nos EUA, o S&P500 subia 0,38%.
Segundo operadores, investidores aproveitam a forte alta de 3,7% do índice ontem para embolsar lucros. Além disso, a queda do dólar provoca recuo das ações de exportadoras, como Suzano (-2,7%) e Fibria (-2%), as maiores baixas do Ibovespa. Vale PNA perde 1,66%, após ter disparado ontem.
Petrobras continua no radar, após ontem ter se mantido em forte alta mesmo depois da virada para baixo nos preços do petróleo. Segundo operadores, especula-se no mercado que a empresa deve anunciar ajuste de preços, após os ganhos do petróleo recentemente. Após subir, Petrobras PN caía 0,39% há pouco.
Juros
Na contramão do dólar, os juros futuros operam em alta nesta quarta-feira, em meio a um volume de negócios melhor. Cresce no mercado a ansiedade pela próxima decisão de política monetária, que acontecerá daqui a uma semana.
A aceleração da inflação em São Paulo medida pelo IPC-Fipe no mês de dezembro, embora com impacto limitado, desestimula apostas de cortes adicionais de juros. O índice acelerou a alta para 0,72% em dezembro, bem acima da taxa de 0,15% de novembro.
A curva dos contratos de DI embute 14% de probabilidade de redução de 0,75 ponto do juro básico na próxima semana (86% de chance de corte de 0,50 ponto). Para todo o ano de 2017, a projeção da curva é de corte de 3,3 pontos, o que deixaria a Selic perto de 10,50%. Analistas consultados pelo Banco Central para a pesquisa Focus preveem taxa mais baixa, de 10,25%.
O contrato de DI para janeiro de 2021 ia a 11,290% ao ano, frente a 11,230% no ajuste da véspera. O DI janeiro de 2019 indicava 10,990%, contra 10,940% no último ajuste.
O DI janeiro de 2018 - que reflete apostas para a política monetária ao longo de 2017 - tinha taxa de 11,485%, pouco acima do ajuste de ontem (11,455%).
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