Ibovespa sobe impulsionado por corte de juros pelo BC
A redução dos juros básicos da economia para 13% ao ano animou os investidores do mercado de ações. Praticamente todas as empresas são beneficiadas com a redução dos juros, mas o efeito imediato recai sobre as companhias mais endividadas ou de setores que, tradicionalmente, têm característica operacional de alavancagem, com o caso das construtoras. Em uma segunda etapa, a redução dos juros permite a retomada do consumo, o que vai favorecer as ações do segmento de varejo.
O Ibovespa fechou com alta de 2,41% aos 63.954 pontos e com movimento financeiro de R$ 8,7 bilhões. Foi a primeira vez neste ano que o giro de negócios ultrapassou a média diária do ano passado, de R$ 7,4 bilhões. "A bolsa subiu bastante porque o Banco Central indicou mais cortes de juros com a mesma magnitude na próxima reunião", diz Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora. Ontem, o corte de juros foi de 0,75 ponto percentual e surpreendeu os economistas.
Entre as ações mais negociadas, os destaques de alta ficaram com os papéis preferenciais da Cemig, com valorização de 12,06%, seguidas pelas ações da BR Malls, com alta de 8,51% e os papéis PNB da Eletrobras, com alta de 7,76%.
Além de ter uma dívida considerada elevada e ser beneficiada pelo corte dos juros, as ações da BR Malls também subiram com a notícia de que seu conselho administrativo vai passar por mudanças, redefinindo a estratégia da empresa em um novo ciclo de negócios.
Apenas cinco ações que compõem o Ibovespa fecharam em baixa. Foram as ações das empresas exportadoras cuja maior parte da receita é em dólar. A cotação da moeda americana caiu 0,54% para R$ 3,175. Os papéis ordinários da Embraer recuaram 1,55%, as ações PNA da Suzano Papel e Celulose tiveram baixa de 1,13% e os papéis da Fibria caíram 1,26%.
As ações da Vale e da Petrobras, duas empresas com dívidas elevadas, também fecharam em alta e tiveram como incentivo a valorização do preço das commodities no mercado internacional. Os papéis preferenciais da Petrobras subiram 1,53% e as ações ordinárias tiveram alta de 1,66%. Os contratos de petróleo tipo WTI com vencimento em fevereiro subiram 1,5% para US$ 53,01 o barril. As ações PNA da Vale subiram 2,12% e as ações ordinárias ganharam 3,23%. O preço do minério de ferro subiu 0,7% em Qingdao, na China, para US$ 80,99 a tonelada.
Os papéis do sistema financeiro também fecharam em alta. Em um primeiro momento, a redução dos juros diminui os ganhos dos bancos, mas depois pode permitir a queda da inadimplência e o aumento da concessão de crédito. Os papéis do Banco do Brasil subiram 2,53%, as ações preferenciais do Bradesco ganharam 2,35% e os papéis ordinários do Bradesco tiveram alta de 2,38%, as ações do Itaú Unibanco tiveram alta de 2,54% e os papéis unit do Santander ganharam 5,02%.
O Ibovespa fechou com alta de 2,41% aos 63.954 pontos e com movimento financeiro de R$ 8,7 bilhões. Foi a primeira vez neste ano que o giro de negócios ultrapassou a média diária do ano passado, de R$ 7,4 bilhões. "A bolsa subiu bastante porque o Banco Central indicou mais cortes de juros com a mesma magnitude na próxima reunião", diz Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora. Ontem, o corte de juros foi de 0,75 ponto percentual e surpreendeu os economistas.
Entre as ações mais negociadas, os destaques de alta ficaram com os papéis preferenciais da Cemig, com valorização de 12,06%, seguidas pelas ações da BR Malls, com alta de 8,51% e os papéis PNB da Eletrobras, com alta de 7,76%.
Além de ter uma dívida considerada elevada e ser beneficiada pelo corte dos juros, as ações da BR Malls também subiram com a notícia de que seu conselho administrativo vai passar por mudanças, redefinindo a estratégia da empresa em um novo ciclo de negócios.
Apenas cinco ações que compõem o Ibovespa fecharam em baixa. Foram as ações das empresas exportadoras cuja maior parte da receita é em dólar. A cotação da moeda americana caiu 0,54% para R$ 3,175. Os papéis ordinários da Embraer recuaram 1,55%, as ações PNA da Suzano Papel e Celulose tiveram baixa de 1,13% e os papéis da Fibria caíram 1,26%.
As ações da Vale e da Petrobras, duas empresas com dívidas elevadas, também fecharam em alta e tiveram como incentivo a valorização do preço das commodities no mercado internacional. Os papéis preferenciais da Petrobras subiram 1,53% e as ações ordinárias tiveram alta de 1,66%. Os contratos de petróleo tipo WTI com vencimento em fevereiro subiram 1,5% para US$ 53,01 o barril. As ações PNA da Vale subiram 2,12% e as ações ordinárias ganharam 3,23%. O preço do minério de ferro subiu 0,7% em Qingdao, na China, para US$ 80,99 a tonelada.
Os papéis do sistema financeiro também fecharam em alta. Em um primeiro momento, a redução dos juros diminui os ganhos dos bancos, mas depois pode permitir a queda da inadimplência e o aumento da concessão de crédito. Os papéis do Banco do Brasil subiram 2,53%, as ações preferenciais do Bradesco ganharam 2,35% e os papéis ordinários do Bradesco tiveram alta de 2,38%, as ações do Itaú Unibanco tiveram alta de 2,54% e os papéis unit do Santander ganharam 5,02%.
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