Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Jovair Arantes busca apoio de deputados paulistas na Câmara

13/01/2017 15h10

Em campanha pela presidência da Câmara, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) promoveu na manhã desta sexta-feira, em São Paulo, um café da manhã com um pequeno grupo de parlamentares da bancada paulista em um hotel na região central da cidade. Acompanhado do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, o candidato petebista angariou o apoio de deputados de oito partidos diferentes (PSB, PV, PMDB, PRB, PR, PSL e PTB).

A visita a São Paulo também mira o apoio da bancada do PSDB. Jovair será recebido no meio da tarde, no Palácio dos Bandeirantes, pelo governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), em um encontro que deve contar com a presença do prefeito da capital, João Doria (PSDB). Com 45 deputados, os tucanos contam com 13 parlamentares do Estado. Alckmin, contudo, já adiantou que não deve interferir em favor de nenhum dos postulantes.

O petebista evitou comentar especulações de que pediria o empenho de Alckmin em favor de sua candidatura em troca de seu apoio a pretensão do tucano de concorrer à Presidência da República em 2018. "Não vamos entrar nessa discussão (sucessão presidencial). Ela ainda é muito precoce. Roberto Jefferson está aqui e vai tratar disso no momento oportuno", afirmou.

Estiveram no café da manhã com Jovair nesta sexta-feira os deputados Valtenir Pereira (PMDB-MT), Milton Monti (PR-SP), Roberto Lucena (PV-SP), Vinícius Carvalho (PRB-SP), Fausto Pinato (PRB-SP), Paulo Pereira da Silva (SD-SP), Wilson Filho (PTB-PB), Luiz Lauro Filho (PSB-SP), Nelson Marquezelli (PTB-SP) e Alfredo Kaeffer (PSL-PR).

Disputa com Maia

Ao comentar a disputa na Câmara, Jovair disse que a candidatura do adversário e atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nasce "sub judice". "Mas não é da minha lavra dizer se pode ou não. Este é um problema da Justiça. Meu caminho é buscar os votos para ganhar no plenário", declarou.

Apesar disso, afirmou que há um "desconforto" na Câmara com o impasse em torno da legalidade da candidatura de Maia. Críticos da candidatura de Maia alegam que ele não poderia concorrer a um novo mandato depois ter sido eleito após a cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Seus aliados, contudo, afirmam que a regra não vale para um mandato "tampão".

Em outra frente, Jovair negou a preferência do Palácio do Planalto pela candidatura de Maia. "O presidente Temer tem sido muito correto com todos os candidatos. Ele reiterou a mim que o governo não tem posição nessa disputa".

Presente ao ato, Jefferson ressaltou que o correligionário tem preparo e experiência para comandar a Câmara. ao passo que Maia é imaturo e age de forma impulsiva.