Dólar abre em queda atento ao exterior e à cena política local
O dólar começa a semana em queda frente ao real, renovando mínimas em pouco mais de três meses, chegando a operar na casa de R$ 3,13. Os movimentos locais ocorrem num dia em que a moeda perde globalmente, afetada por receios dos desdobramentos das políticas protecionistas e anti-imigração do presidente americano.
Às 9h39, o dólar comercial caía 0,18%, a R$ 3,1454. Na mínima, foi a R$ 3,1388, menor patamar desde 27 de outubro (R$ 3,1274). No mês, a cotação cai 3,2%. No mercado futuro, o dólar para fevereiro, cujo contrato vence na próxima quarta-feira, tinha leve alta de 0,10%, a R$ 3,1475.
O temor de investidores é que as políticas de Trump acabem gerando mais desconfiança, o que afetaria a disposição de consumo das famílias e investimentos das empresas, com risco de impacto negativo sobre o crescimento econômico. Com menos crescimento, a inflação teria menos espaço, o que daria conforto ao Federal Reserve (Fed, banco central americano) para manter os juros ainda baixos, reduzindo o apelo da moeda americana.
Cenário local
No Brasil, o foco dos agentes recai sobre o retorno dos trabalhos no legislativo, com nomes próximos ao presidente Michel Temer sendo cotados para comandar tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado Federal.
Mas operadores acompanham também o noticiário em torno das delações de executivos da Odebrecht. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, homologou as 77 delações premiadas de executivos da companhia no âmbito das Operação Lava-Jato.
A homologação dá validade jurídica às delações, que agora podem servir de base para investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF).
As delações são vistas pelo mercado como um fator de incerteza, já que podem trazer citações a nomes do núcleo duro do governo do presidente Temer. O temor é que isso atrapalhe o andamento das reformas fiscais, tidas como cruciais para a retomada da confiança e do crescimento da atividade.
Às 9h39, o dólar comercial caía 0,18%, a R$ 3,1454. Na mínima, foi a R$ 3,1388, menor patamar desde 27 de outubro (R$ 3,1274). No mês, a cotação cai 3,2%. No mercado futuro, o dólar para fevereiro, cujo contrato vence na próxima quarta-feira, tinha leve alta de 0,10%, a R$ 3,1475.
O temor de investidores é que as políticas de Trump acabem gerando mais desconfiança, o que afetaria a disposição de consumo das famílias e investimentos das empresas, com risco de impacto negativo sobre o crescimento econômico. Com menos crescimento, a inflação teria menos espaço, o que daria conforto ao Federal Reserve (Fed, banco central americano) para manter os juros ainda baixos, reduzindo o apelo da moeda americana.
Cenário local
No Brasil, o foco dos agentes recai sobre o retorno dos trabalhos no legislativo, com nomes próximos ao presidente Michel Temer sendo cotados para comandar tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado Federal.
Mas operadores acompanham também o noticiário em torno das delações de executivos da Odebrecht. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, homologou as 77 delações premiadas de executivos da companhia no âmbito das Operação Lava-Jato.
A homologação dá validade jurídica às delações, que agora podem servir de base para investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF).
As delações são vistas pelo mercado como um fator de incerteza, já que podem trazer citações a nomes do núcleo duro do governo do presidente Temer. O temor é que isso atrapalhe o andamento das reformas fiscais, tidas como cruciais para a retomada da confiança e do crescimento da atividade.
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