Indicador de incerteza da economia cai em janeiro, mas segue elevado
O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), elaborado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 9,1 pontos e atingiu 127,3 pontos em janeiro, marcando duas altas consecutivas. Com isso, o indicador volta ao nível de 2016. "A queda da incerteza e a volta do indicador ao patamar de novembro do último ano é um alento, mas deve ser interpretada com alguma cautela no curto prazo. A incerteza é ainda bastante elevada e está distante do nível neutro para a economia brasileira, algo entre 95 e 105 pontos", afirma, em nota, o economista Pedro Costa Ferreira, do Ibre-FGV.
Com série histórica desde o ano 2000, o indicador de incerteza da economia da FGV atingiu seu pico em setembro do ano passado (145,7 pontos), imediatamente após o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Medições parecidas em anos anteriores só foram atingidas durante o auge da crise financeira internacional, em 2008/2009. Ainda assim, naquele momento, a incerteza foi menor que a atual.
A queda da incerteza em janeiro seguiu a tendência dos três indicadores já divulgados pela FGV neste início de ano: o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que subiu 6,2 pontos em relação ao mês anterior; o Índice de Confiança da Construção (ICST), que aumentou 2,5 pontos e a prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI), que sinaliza melhora de 3,1 pontos ante dezembro.
O componente que mais contribuiu para a evolução do indicador no mês foi o IIE-Br Mídia, responsável por 8,7 pontos dos 9,1 pontos de queda. O resultado indica redução de citações ao termo incerteza e correlatos em matérias sobre a economia na imprensa brasileira no mês.
O IIE-Br Expectativa também contribuiu para a queda do IIE-Br, em 0,9 ponto. O IIE-Br Mercado por sua vez, foi o único componente a avançar no mês, elevando em 0,5 ponto o indicador na comparação com o mês anterior.
Com série histórica desde o ano 2000, o indicador de incerteza da economia da FGV atingiu seu pico em setembro do ano passado (145,7 pontos), imediatamente após o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Medições parecidas em anos anteriores só foram atingidas durante o auge da crise financeira internacional, em 2008/2009. Ainda assim, naquele momento, a incerteza foi menor que a atual.
A queda da incerteza em janeiro seguiu a tendência dos três indicadores já divulgados pela FGV neste início de ano: o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que subiu 6,2 pontos em relação ao mês anterior; o Índice de Confiança da Construção (ICST), que aumentou 2,5 pontos e a prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI), que sinaliza melhora de 3,1 pontos ante dezembro.
O componente que mais contribuiu para a evolução do indicador no mês foi o IIE-Br Mídia, responsável por 8,7 pontos dos 9,1 pontos de queda. O resultado indica redução de citações ao termo incerteza e correlatos em matérias sobre a economia na imprensa brasileira no mês.
O IIE-Br Expectativa também contribuiu para a queda do IIE-Br, em 0,9 ponto. O IIE-Br Mercado por sua vez, foi o único componente a avançar no mês, elevando em 0,5 ponto o indicador na comparação com o mês anterior.
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