Juros futuros sobem na BM&F com maior cautela de investidores
As taxas dos contratos futuros de juros fecharam em alta na BM&F, refletindo o aumento da cautela dos investidores com o avanço da operação Lava-Jato e a volta do recesso do Congresso e do Judiciário.
A taxa do contrato de DI para janeiro de 2018 subiu de 10,935% para 10,945%, enquanto o DI para janeiro de 2019 avançou de 10,40% para 10,42%. Já o DI para janeiro de 2021 subiu de 10,64% para 10,70%.
Com a curva de juros já refletindo uma queda da taxa Selic para um dígito no fim deste ano, investidores adotam uma postura mais cautelosa dado o risco potencial do avanço da Operação Lava-Jato.
Hoje a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, homologou as 77 delações dos executivos da Odebrecht, que fazem parte das investigações da Operação Lava-Jato.
As delações são vistas pelo mercado como um fator de incerteza, já que podem trazer citações a nomes do núcleo duro do governo do presidente Michel Temer. O temor é que isso atrapalhe o andamento das reformas fiscais, consideradas cruciais para a retomada do crescimento e para o retorno da dívida pública para uma trajetória sustentável.
O retorno do recesso do Judiciário e do Congresso em fevereiro é outro fator que deve aumentar a cautela no mercado local. As atenções estarão voltadas para as votações para a presidência da Câmara e do Senado, que podem influenciar a agenda no Congresso. Na Câmara, a expectativa é de Rodrigo Maia (DEM-RJ), considerado um aliado do governo, seja reeleito. No Senado, o nome mais cotado é de Eunício Oliveira (PMDB-CE) que é do mesmo partido do presidente da República.
A taxa do contrato de DI para janeiro de 2018 subiu de 10,935% para 10,945%, enquanto o DI para janeiro de 2019 avançou de 10,40% para 10,42%. Já o DI para janeiro de 2021 subiu de 10,64% para 10,70%.
Com a curva de juros já refletindo uma queda da taxa Selic para um dígito no fim deste ano, investidores adotam uma postura mais cautelosa dado o risco potencial do avanço da Operação Lava-Jato.
Hoje a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, homologou as 77 delações dos executivos da Odebrecht, que fazem parte das investigações da Operação Lava-Jato.
As delações são vistas pelo mercado como um fator de incerteza, já que podem trazer citações a nomes do núcleo duro do governo do presidente Michel Temer. O temor é que isso atrapalhe o andamento das reformas fiscais, consideradas cruciais para a retomada do crescimento e para o retorno da dívida pública para uma trajetória sustentável.
O retorno do recesso do Judiciário e do Congresso em fevereiro é outro fator que deve aumentar a cautela no mercado local. As atenções estarão voltadas para as votações para a presidência da Câmara e do Senado, que podem influenciar a agenda no Congresso. Na Câmara, a expectativa é de Rodrigo Maia (DEM-RJ), considerado um aliado do governo, seja reeleito. No Senado, o nome mais cotado é de Eunício Oliveira (PMDB-CE) que é do mesmo partido do presidente da República.
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