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Preços ao produtor fecham 2016 com alta de 1,71%, informa IBGE

31/01/2017 09h51

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 1,28% em dezembro informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em novembro, o IPP havia subido 0,80%, taxa revisada de alta de 0,78%. Em dezembro de 2015, o IPP havia recuado 0,35%. Com o desempenho, a inflação apurada pelo indicador encerrou 2016 com alta de 1,71%, contra 0,42% em 2015.

O indicador mede a variação dos preços dos produtos na porta de fábrica, sem impostos e fretes, na indústria de transformação e extrativa.

O IPP da indústria extrativa subiu 19,55% em dezembro, após alta de 2,20% no mês anterior, finalizando o ano com alta de 34,37%.

Já na indústria de transformação, os preços aumentaram 0,70% em dezembro, após subirem 0,76% em novembro, terminando 2016 com expansão de 0,78%.

O IPP também mediu a variação de preços ao produtor de bens de capital, que subiu 0,05% em dezembro, recuo de 0,41% no ano. Também houve alta de 1,92% em bens intermediários, que apresentou recuo de 0,10% no ano passado; e aumento de 0,60% em bens de consumo (0,56% em bens de consumo duráveis e 0,62% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis). Com o resultado, bens de consumo finalizaram o ano com alta de 5,21%; com expansão de 3,65% para duráveis; e de 5,69% para não duráveis.

Em dezembro, as quatro maiores variações de preços foram registradas em indústrias extrativas (19,55%), refino de petróleo e produtos de álcool (2,53%), metalurgia (2,20%) e fumo (1,81%). Já as maiores influências para contribuição da taxa do indicador mensal vieram de indústrias extrativas (0,60 ponto percentual ou p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,25 ponto percentual), metalurgia (0,16 ponto) e veículos automotores (0,06 ponto).

Em 2016, as maiores variações de preços na composição anual do indicador foram indústrias extrativas (34,37%), outros produtos químicos (-12,36%),impressão (9,54%) e perfumaria, sabões e produtos de limpeza (9,37%). Neste indicador anual, os setores que exerceram maior contribuição na taxa de 2016 foram alimentos (1,77 ponto), outros produtos químicos (-1,32 ponto percentual), indústrias extrativas (0,95 ponto percentual) e metalurgia (0,44 ponto).