Setor de shopping centers vê faturamento subir 4,3% em 2016
O faturamento do setor de shopping centers cresceu 4,3% em 2016, movimentando R$ 157,9 bilhões, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), com base em levantamento com 500 estabelecimentos em operação no país.
Em 2016 foram inaugurados 20 empreendimentos, o que representa uma leve melhora em relação a um ano antes. Em 2015 foram lançados 18 novos shoppings e, em 2014, a conta era de 25. Os investimentos em expansão, reforma e construção de novos complexos alcançaram R$ 8 bilhões, abaixo da expectativa de R$ 15 bilhões anunciada pela Abrasce no início do ano.
"A construção de um shopping é um processo muito complexo: há necessidade de inúmeras licenças, a situação econômica pesa e se o empresário pode esperar, ele espera. Há ainda a questão de disponibilidade de mão de obra", disse o presidente da associação Glauco Humai a jornalistas. "Não é só a crise que causa o adiamento da abertura de shoppings." Segundo ele, devido a aberturas abaixo do previsto, os aportes também ficaram aquém do esperado.
O país terminou o ano passado com 558 shoppings em operação, 3,7% a mais do que no ano anterior. A expectativa é de 30 inaugurações neste ano e investimentos de R$ 16 bilhões.
O número de lojas subiu 1,8% no ano passado, para quase 100 mil, enquanto as salas de cinema totalizaram 2.707, alta de 4,9%.
Os números contrastam com levantamento divulgado pela Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping (Alshop) no fim de 2016, apontando queda de 13% no número de lojas, para 121,6 mil pontos, e vendas 3,2% menores, totalizando R$ 140,5 bilhões. "Não posso comentar os dados da outra associação", disse Humai, que destacou que a metodologia da Abrasce é consistente e é aplicada há mais de 10 anos no setor.
A vacância fechou o ano passado em 4,6% da área bruta locável (ABL), ante 4,3% em 2015. O fluxo de visitantes caiu 1,7%, para 438 milhões de pessoas mensalmente, o que a associação considera ?dentro da razoabilidade'. "Vamos trabalhar arduamente para recuperar isso em 2017", disse Humai.
O número de empregos no setor cresceu 2,7% em 2016, o equivalente a 26,3 mil novos postos, somando mais de 1 milhão de pessoas empregadas. A expectativa é adicionar 52 mil novos postos de trabalho neste ano.
"Pior já passou"
Para 2017, a expectativa é de R$ 166 bilhões em vendas, equivalente a crescimento de 5%. Com a inflação estimada entre 4,5% e 4,8% pela associação, o setor voltaria a ter crescimento real positivo no ano que vem.
"O resultado de 2016 está longe de ser maravilhoso, mas é sólido. Ele reflete o que a associação espera para a economia em 2017, porque entende que o pior já passou. O cenário político ainda é complicado, mas tudo indica um ano um pouco mais tranquilo", concluiu o executivo.
Em 2016 foram inaugurados 20 empreendimentos, o que representa uma leve melhora em relação a um ano antes. Em 2015 foram lançados 18 novos shoppings e, em 2014, a conta era de 25. Os investimentos em expansão, reforma e construção de novos complexos alcançaram R$ 8 bilhões, abaixo da expectativa de R$ 15 bilhões anunciada pela Abrasce no início do ano.
"A construção de um shopping é um processo muito complexo: há necessidade de inúmeras licenças, a situação econômica pesa e se o empresário pode esperar, ele espera. Há ainda a questão de disponibilidade de mão de obra", disse o presidente da associação Glauco Humai a jornalistas. "Não é só a crise que causa o adiamento da abertura de shoppings." Segundo ele, devido a aberturas abaixo do previsto, os aportes também ficaram aquém do esperado.
O país terminou o ano passado com 558 shoppings em operação, 3,7% a mais do que no ano anterior. A expectativa é de 30 inaugurações neste ano e investimentos de R$ 16 bilhões.
O número de lojas subiu 1,8% no ano passado, para quase 100 mil, enquanto as salas de cinema totalizaram 2.707, alta de 4,9%.
Os números contrastam com levantamento divulgado pela Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping (Alshop) no fim de 2016, apontando queda de 13% no número de lojas, para 121,6 mil pontos, e vendas 3,2% menores, totalizando R$ 140,5 bilhões. "Não posso comentar os dados da outra associação", disse Humai, que destacou que a metodologia da Abrasce é consistente e é aplicada há mais de 10 anos no setor.
A vacância fechou o ano passado em 4,6% da área bruta locável (ABL), ante 4,3% em 2015. O fluxo de visitantes caiu 1,7%, para 438 milhões de pessoas mensalmente, o que a associação considera ?dentro da razoabilidade'. "Vamos trabalhar arduamente para recuperar isso em 2017", disse Humai.
O número de empregos no setor cresceu 2,7% em 2016, o equivalente a 26,3 mil novos postos, somando mais de 1 milhão de pessoas empregadas. A expectativa é adicionar 52 mil novos postos de trabalho neste ano.
"Pior já passou"
Para 2017, a expectativa é de R$ 166 bilhões em vendas, equivalente a crescimento de 5%. Com a inflação estimada entre 4,5% e 4,8% pela associação, o setor voltaria a ter crescimento real positivo no ano que vem.
"O resultado de 2016 está longe de ser maravilhoso, mas é sólido. Ele reflete o que a associação espera para a economia em 2017, porque entende que o pior já passou. O cenário político ainda é complicado, mas tudo indica um ano um pouco mais tranquilo", concluiu o executivo.
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