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Azul será a primeira a voar com novo maior avião comercial da Embraer

09/03/2017 10h43

A Embraer anunciou nesta quinta-feira (9) que a companhia aérea brasileira Azul será a primeira empresa no mundo a operar o novo E195-E2, o maior avião comercial já fabricado no Brasil, que estreia em 2019.


O contrato da Azul com a Embraer soma 50 aviões, sendo 30 pedidos firmes e mais 20 opções de compra.


A Azul já opera uma frota de 77 jatos Embraer. Os aviões E195-E2 da Azul terão uma configuração de 130 assentos em classe única, com a aeronave entrando em operação no primeiro semestre de 2019.


No total, os novos E-Jets E2 da Embraer somam 275 pedidos firmes, além de cartas de intenção, opções e direitos de compra cobrindo outras 415 aeronaves, totalizando 690 compromissos de companhias aéreas e empresas de leasing.


A Embraer tem 100 clientes de todo o mundo operando o ERJ e as famílias E-Jet de aeronaves. Apenas para o programa E-Jets, a fabricante registrou mais de 1.700 encomendas e mais de 1.300 entregas.


A Azul é a terceira maior companhia aérea do Brasil por passageiros transportados, dona de 17% de mercado. A empresa realiza 800 voos diários para 102 destinos, operando uma frota de 124 aeronaves, entre jatos Embraer, Airbus e turboélices ATR.


Em nota, o presidente da unidade de aviação comercial da Embraer, John Slattery, disse que a Azul "desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento do E195-E2, participando ativamente das especificações de projeto do avião".


Estabilidade


A Embraer projeta estabilidade nos preços das aeronaves para a aviação executiva, disse hoje em teleconferência de resultados o vice-presidente executivo financeiro e de relações com investidores, José Filippo.


"Esperamos melhoras de margens com ganhos de eficiência em um mercado que está se recuperando e tem preços estáveis com boas negociações", afirmou o executivo.


No segmento de aviação executiva, a Embraer apresentou queda de participação frente ao faturamento total, de 36% para 33,2%, nos últimos trimestre de 2016 e 2015, respectivamente. Segundo a companhia, a retração refletiu o menor número de entregas no último trimestre de 2016 em relação ao mesmo período do ano anterior ? 43 ante 45 unidades.


Em 2016, a Embraer lançou um programa interno com o objetivo de reduzir os custos recorrentes anuais em US$ 200 milhões. No trimestre, essa unidade gerou receita de R$ 2,22 bilhões ? ante R$ 2,87 bilhões um ano antes. No ano, o faturamento caiu 2,1%, a R$ 5,96 bilhões.


A fabricante também espera entregar neste ano de 70 a 80 jatos executivos leves e de 35 a 45 jatos executivos grandes, com receitas de US$ 1,6 bilhão a US$ 1,75 bilhão nesse segmento.