"Se teve propina, é claro que é crime", diz Alckmin
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), mostrou nesta quinta-feira (9) apoio à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de considerar parte de doações legais a campanhas eleitorais como propina disfarçada.
"O problema não é ser legal ou ilegal, o problema é ser propina. Independentemente de ter tido doação ou não ter tido doação, se você teve propina, é claro que isso é crime", afirmou hoje, após a cerimônia de lançamento da Nota Fiscal Paulista, no Palácio dos Bandeirantes.
A decisão do STF, tomada nesta semana, tem gerado críticas de políticos. O STF tornou o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) réu no Supremo e deve punir mais políticos de diversos partidos, inclusive do PSDB.
O governador também se disse tranquilo com a possibilidade de o ex-diretor da Dersa, Paulo Preto, propor um acordo de colaboração com o Ministério Público que envolveria revelações sobre ilegalidades cometidas nos governo do próprio Alckmin e do hoje senador José Serra, também do PSDB. A possibilidade do acordo foi noticiada nesta quinta-feira pelo jornal "Folha de S. Paulo".
"Na minha gestão, ele não ocupou nenhum cargo de direção", afirmou o governador, que se disse "sempre" a favor de investigações.
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