Bolsas de NY têm alta após dados sobre mercado de trabalho nos EUA

Diante de um "payroll" positivo em fevereiro nos EUA, mas não tanto a ponto de colocar os integrantes do banco central americano em modo de alerta, os mercados reagiram, em geral, com otimismo moderado. Analistas ponderaram que uma alta de taxas pelo Federal Reserve na próxima quarta-feira já estaria precificada após a virada de expectativas nas últimas semanas.

Com isso, os índices acionários de Nova York oscilaram entre perdas e ganhos, mas se consolidaram acima da linha de estabilidade perto do fim da sessão nesta sexta-feira. Segundo analistas, trata-se de um comportamento tipicamente visto antes de uma semana repleta de catalisadores importantes, entre os quais a reunião do Fed, o banco central americano, na quarta-feira, e os encontros do Banco da Inglaterra e do Banco do Japão, ambos na quinta-feira.

Após ajustes, o Dow Jones fechou em alta de 0,21%, a 20.902,98 pontos. O S&P 500 subiu 0,33%, a 2.372,60 pontos. O Nasdaq avançou 0,39%, a 5.861,72 pontos.Na semana, o Dow Jones registrou recuo de 0,49%. O S&P 500 perdeu 0,44%. O Nasdaq teve baixa de 0,15%.

Nesta sexta-feira, apesar do fechamento no território positivo, a cautela também marcou presença. No S&P 500, os setores vistos como defensivos puxaram as valorizações. As ações de companhias de serviços públicos (utilities) lideraram as altas com avanço de 0,86%, seguidas das indústrias, com ganho de 0,58%.

No Dow Jones, GE e United Health puxaram a fila das altas, com subidas de 2,16% e 1,18%, respectivamente.

Além da criação de 235 mil vagas, o payroll - o relatório do mercado de trabahlo dos EUA - de fevereiro mostrou a taxa de desemprego em leve recuo, conforme esperado, a 4,7%. Os ganhos médios na renda salarial, por outro lado, tiveram expansão abaixo do projetado pelos analistas, a 0,23%, ante expectativa de 0,3%.